TRABALHADORES RECUSAM OFERTA DAS EMPRESAS E PROMETEM MAIS UM PROTESTO NO COMPERJ
Os trabalhadores do Comperj ainda não chegaram a um acordo para voltarem ao trabalho e continuam fazendo piquetes na entrada da obra da petroquímica, em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Amanhã de manhã, haverá uma nova manifestação, que promete atrapalhar o trânsito na região. Hoje, o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio – SINDEMON e o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – SINICON, que representam as empresas prestadoras de serviços no Comperj, informam que ofereceram aos trabalhadores da obra um aumento salarial de 9% (nove por cento) a partir de fevereiro de 2012. A proposta representa um ganho real de 3,37% (três vírgula trinta e sete por cento), aproximadamente 60% sobre a inflação do período. Haverá também aumento de mais de 33 por cento no valor do vale alimentação, que passará de duzentos e dez para duzentos e oitenta reais. Com a atual greve, os trabalhadores podem ser prejudicados com perdas salariais pelos dias parados, que são descontados quando a greve é abusiva. A cada 3 dias descontados significa 1% de perda anual sobra a renda do trabalhador. Os trabalhadores podem perder também a cesta básica e a participação nos lucros do período, que são pagas àqueles que cumprem a carga horária mínima estabelecida. Lembrando que a última paralisação, ocorrida em fevereiro, foi considerada abusiva pela Justiça. Segundo os sindicatos, as empresas prestadoras de serviços no Comperj estão mantendo normalmente o transporte para garantir o acesso livre daqueles que desejam entrar no Complexo para trabalhar.
Deixe seu comentário