TRADE ENERGY DEFENDE ABERTURA DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA PARA TARIFAS MAIS ESTÁVEIS | Petronotícias




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TRADE ENERGY DEFENDE ABERTURA DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA PARA TARIFAS MAIS ESTÁVEIS

Walfrido ÁvilaA compra de energia elétrica no mercado livre é tema de discussão no setor há anos. De acordo com pesquisa Ibope do final do ano passado, 66% da população brasileira afirmou que gostaria de escolher a empresa que oferece energia elétrica. Segundo Walfrido Avila (foto), presidente da Trade Energy, comercializadora livre de energia, se o mercado livre fosse mais amplo, as tarifas reguladas teriam menores impactos, demandando menos recursos do Tesouro Nacional e financiamentos por bancos públicos.

“O momento pelo qual o setor elétrico passou exigiu os aportes de recursos públicos para sanar os problemas financeiros das distribuidoras, para fazer frente às despesas elevadas, em função do alto PLD e do custo da geração térmica. Em paralelo, o ambiente livre também teve que enfrentar os mesmos problemas, mas sem nenhum auxílio, porque é responsável pela gestão dos próprios riscos”, comentou o executivo.

A solução para Avila é uma autorização às distribuidoras de contratarem a própria energia, por meio de leilões organizados por elas. “Assim, se acabaria definitivamente com o conceito da exposição involuntária, e a possibilidade da participação dos demais agentes nos leilões do ambiente de contratação regulado acabaria com a reserva de mercado das usinas hidrelétricas destinadas quase na totalidade ao ambiente regulado. Necessitamos colocar nossa economia em movimento, rompendo essa paralisia, nada melhor que haver uma competição por melhores preços”, afirmou

A Lei 9.074/95 autoriza, após oito anos de implementação, ou seja, desde 2003, o poder concedente a reduzir os critérios e limites de tensão para ampliar o mercado livre, bem como a liberdade de escolha pelo fornecedor de energia. Hoje em dia, somente as empresas com demanda contratada acima de 500 kW utilizam deste sistema. Segundo o executivo, o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) alegam que esta expansão prejudicaria a contratação no ambiente regulado, fato contestado pela Trade Energy, que acredita que “a ampliação fortaleceria o setor de energia por aumentar a concorrência e o dinamismo do segmento, favorecendo, inclusive, o mercado regulado”.

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