TRAGÉDIA DE MARIANA OBRIGA A VALE A VENDER ATIVOS PARA ARCAR COM OS CUSTOS QUE AINDA VIRÃO | Petronotícias




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TRAGÉDIA DE MARIANA OBRIGA A VALE A VENDER ATIVOS PARA ARCAR COM OS CUSTOS QUE AINDA VIRÃO

valeOs reflexos da tragédia de Mariana continuam batendo  na porta da Vale. Mesmo lucrando 3,6 bilhões de reais no segundo trimestre do ano, a empresa  vai  anunciar pelo menos três negociações de seus ativos no segundo semestre, mantendo o foco na redução de dívida. Mesmo considerando um  cenário mais favorável de preços para o minério de ferro. A preocupação é porque o resultado foi 30% inferior ao do igual período de 2015, afetado principalmente pela provisão bilionária para arcar com custos relativos ao rompimento da barragem da Samarco, sociedade entre Vale e BHP Billiton.

A  Vale estabeleceu a  meta de reduzir sua dívida líquida em US$ 10 bilhões até meados de 2017. No final de junho,  o total era de US$ 27,5 bilhões. O presidente da empresa, Murilo Ferreira, adiantou, sem dar detalhes,  que anunciará duas transações no terceiro trimestre. Um terceiro negócio está sendo costurado, mas está em fase mais inicial e, por isso, só deve ser concluído no último trimestre. A outra meta é conseguir de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em 2016 com a negociação dos  ativos que serão negociados.

Na lista de possíveis operações a serem anunciadas pela mineradora inclui a venda de sete navios e de ativos no setor de  energia. Já os potenciais negócios com ativos de mineração, estratégicos para a companhia, serão feitos por meio da avaliação do sentido de algumas dessas operações no longo prazo.

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