TRANSOCEAN CONQUISTA EXTENSÃO DE CONTRATO COM A PETROBRÁS E ACUMULA CARTEIRA DE US$ 7,2 BILHÕES
A Transocean garantiu uma extensão de 60 dias no contrato do navio-sonda Deepwater Mykonos com a Petrobrás no Brasil, com possibilidade de prorrogação por mais 120 dias. Construído em 2011 com o projeto Enhanced Samsung 10000, o Deepwater Mykonos tem capacidade para acomodar 205 pessoas, perfura em lâmina d’água de até 10 mil pés e alcança profundidade máxima de 35 mil pés.
Com essa adição, o backlog total da Transocean passou a ser de aproximadamente US$ 7,2 bilhões em 16 de julho de 2025 — uma leve queda em relação aos US$ 7,9 bilhões reportados em abril. O valor inclui cerca de US$ 199 milhões provenientes dos quatro contratos mais recentes.
Entre os novos contratos, a empresa confirmou duas opções de poços exercidas por uma operadora não revelada na Austrália para a sonda Transocean Equinox, com taxa diária de US$ 540 mil. A unidade será empregada pela ConocoPhillips a partir de setembro, perfurando os poços Essington-1 e Charlemont-1 na Bacia de Otway ainda este ano.
Além disso, a Transocean firmou uma opção para dois poços com a Equinor na Noruega para a sonda Transocean Spitsbergen, com taxa diária de US$ 395 mil. A unidade vem operando para a petroleira norueguesa há vários anos. Outro destaque foi a contratação do navio-sonda Deepwater Skyros para uma campanha de três poços (com opção para um quarto) com a Murphy Oil, na Costa do Marfim, com taxa diária de US$ 361 mil. A unidade, do tipo Samsung 12000, tem capacidade para 215 pessoas, perfura até 40 mil pés de profundidade e atua em lâminas d’água de até 12 mil pés.
Atualmente, a frota da Transocean é composta por 32 unidades móveis de perfuração offshore, sendo 24 sondas de flutuação para águas ultraprofundas e oito para ambientes severos.
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