TUBOS IPIRANGA BUSCA PARCEIRO INTERNACIONAL E PREVÊ FATURAR R$ 360 MILHÕES ESTE ANO | Petronotícias




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TUBOS IPIRANGA BUSCA PARCEIRO INTERNACIONAL E PREVÊ FATURAR R$ 360 MILHÕES ESTE ANO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

alexandre-plassaAs perspectivas do mercado de óleo e gás são bastante animadoras para os próximos anos, especialmente com o início da produção do campo de Libra, na camada do pré-sal. É com esse otimismo que a Tubos Ipiranga vê o horizonte até 2016, ano em que prevê alcançar um faturamento de R$ 500 milhões, quase 40% a mais do que o previsto para este ano: R$ 360 milhões. De acordo com o presidente da companhia, Alexandre Plassa, a empresa também estuda abrir uma filial no Ceará para atender as refinarias Premium I e II, e ainda projeta fechar um contrato de fornecimento com a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V (UFN-V) da Petrobrás. Com sede em Ribeirão Pires (SP), a Tubos Ipiranga já realizou diversos serviços para importantes unidades da cadeia nacional de óleo e gás, como para a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), a Refinaria de Paulínia (Replan), além de diversos serviços para as epecistas. Para ampliar seu escopo de mercado, agora a empresa está em busca de um parceiro internacional para formar uma joint venture, com o foco na produção de tubos de aço-liga.

Como estão avaliando o mercado atualmente?

A Tubos Ipiranga distribui e fabrica tubos de aço para diversas petrolíferas, especialmente a Petrobrás. Atualmente, o setor de petróleo e gás, que sempre representou algo entre 35% e 40% do faturamento da nossa empresa, está passando por um momento de movimentação menos intensa.

Ao que atribui isso?

Um dos motivos é o déficit de caixa da Petrobrás, o que faz com que o volume de investimentos da estatal seja menor e, consequentemente, todo o mercado sente o reflexo dessa menor quantidade de investimentos.

Quais são os principais serviços prestados para a Petrobrás?

Alguns dos maiores projetos que realizamos com a Petrobrás foram os contratos para entregas na Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Atualmente, estamos efetuando o fornecimento na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), que fica em Três Lagoas (MS), além de termos um contrato de três anos com a Petrobrás para o fornecimento de nossos produtos em Macaé (RJ).

A empresa planeja expandir a atuação em algum outro setor ou o grande foco é o setor de óleo e gás?

Na verdade, nós não temos foco específico em apenas um setor, mas sim em três: óleo e gás, mineração, e sucroalcooleiro. No ano passado, por exemplo, fizemos investimentos na expansão da nossa filial de Minas Gerais, que atende ao setor de mineração. Já em Sertãozinho (SP), a nossa filial é voltada para o atendimento às usinas de açúcar, álcool  e energia.

Quantas filiais a empresa possui? Existe projeto de abrir novas unidades?

Nós temos nove unidades espalhadas pelo país: Ribeirão Pires (SP), Americana(SP), São Bernando do Campo (SP), Sertãozinho (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Cachoeirinha (RS), Recife (PE) e Salvador (BA). Nós estudamos também a possibilidade de abrir uma filial no Ceará, para atender às refinarias Premium I e II da Petrobrás.

Qual é a previsão de faturamento para este ano? E para os próximos anos?

Nós temos uma estimativa de que vamos ter um faturamento de R$ 360 milhões em 2013. Em relação ao futuro, com a expansão das operações no pré-sal, esperamos que nosso faturamento chegue a R$ 500 milhões por volta de 2016.

É a própria empresa que produz os tubos?

Sim, mas também somos distribuidores da Vallourec, da Tenaris Confab, da Arcelor Mittal e da Saint Gobain. Do total de nossas vendas, 80% são de tubos fabricados pelas fornecedoras, e os 20% restantes são produzidos pela nossa companhia.

Quais os próximos passos que a empresa planeja?

Há cerca de dois anos estamos buscando um parceiro internacional para criarmos uma joint venture que será especializada no fornecimento de tubos de aço-liga. Não há previsão de quando iremos tirar esse projeto do papel, porque ainda estamos em fase de negociações com empresas estrangeiras. Temos também uma perspectiva de contrato com a UFN-V,  da Petrobrás, mas não há nada fechado até o momento.

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