UM ANO APÓS DESASTRE EM FUKUSHIMA JAPÃO PERMANECE INDECISO SOBRE GERAÇÃO DE ENERGIA
Um ano após a tragédia nuclear de Fukushima, no Japão, uma das principais preocupações das autoridades no país é encontrar novas fontes de energia. A tragédia, que matou quase 20 mil pessoas e destruiu o litoral nordeste japonês, não foi esquecida, e o governo vem sofrendo pressões populares para encontrar meios alternativos á energia nuclear, atualmente responsável pela produção de um terço da energia do país.
Após a tragédia, que ocorreu quando o governo japonês planejava aumentar seu parque de usinas nucleares, foi determinado que sejam feitos testes de resistência obrigatórios em todas as usinas. Durante o verão, todos os 54 reatores do país foram desligados para os testes, causando um grande aumento na importação de combustíveis para gerar energia elétrica, o que gerou um prejuízo de aproximadamente US$ 19 bilhões para a economia japonesa, o índice mais alto nos últimos trinta anos.
Com o acidente de Fukushima, países como Suíça, Bélgica e Alemanha decidiram abandonar seus projetos de energia nuclear, concentrando-se em outras fontes renováveis. Porém, ainda existem mais de 50 países no mundo que têm ou planejam ter usinas nucleares como fonte de geração de energia. No Japão, protestos populares em Tóquio e outras cidades do arquipélago pedem o fim da energia nuclear, enquanto pesquisadores afirmam em unanimidade que o país não conseguirá sobreviver sem as usinas nucleares. Já o primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda e seus ministros ainda estão avaliando todas as possibilidades de geração de energia.
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