UM DIA DEPOIS DE PERNAMBUCO VER FECHAR UMA FÁBRICA DE PÁS EÓLICAS, A SUDENE LIBERA VERBA PARA MAIS UM COMPLEXO EÓLICO NO ESTADO
Um dia depois da GE Gernova anunciar o fechamento de sua fábrica de pás eólicas em Pernambuco e demitir mil funcionários, a Diretoria Colegiada da Sudene aprovou hoje (12) a liberação da primeira parcela de financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para a Central Eólica Borborema II. Serão pagos R$ 62,6 milhões de um crédito de R$ 235,7 milhões. Localizado em Pocinhos (PB), o empreendimento terá um investimento total de R$ 437,3 milhões. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, afirmou que o investimento do FDNE no projeto fortalece a produção de energia no Nordeste, líder da transição energética brasileira. “Nossa Região produz mais de 80% da energia renovável do Brasil e a Sudene tem um papel importante nessa setor, financiando os empreendimentos através dos fundos regionais.” Além do FDNE, o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) tem recursos para a produção de energia solar e eólica.
O financiamento foi aprovado pela Sudene em dezembro de 2023 e tem o Banco do Brasil como agente operador. A Central Eólica Borborema II integra o projeto Serra de Borborema, da empresa EDP Renováveis, do grupo português EDPR. Na iniciativa, serão investidos R$ 1,4 bilhão, compreendendo a implantação de 21 aerogeradores, 123 MW de potência instalada e uma linha de transmissão de 30 Km. Além de Pocinhos, o projeto estende-se até o município de Areial. Segundo informações da empresa, durante o processo de implantação do empreendimento, serão criados 320 empregos diretos e indiretos. Quando o projeto estiver em pleno funcionamento, contará com 12 postos de trabalho. De acordo com o coordenador-geral Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene, Wandemberg Almeida, as contrapartidas sociais e ambientais foram atendidas pela empresa.
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