UM JOVEM ARQUITETO PAULISTANO É O NOVO COMANDANTE DA ODEBRECHT CONSTRUÇÃO&ENGENHARIA

SSWSWSO paulistano Marco Siqueira,   executivo,de 42 anos, será o novo comandante da Odebrecht Construção & Engenharia – OEC. O Conselho de Administração da companhia deu sinal verde para a escolha  há três anos ela já era presidente da OR, empresa de incorporação imobiliária do grupo Odebrecht. Desde  a saída de Fábio Januário do cargo, no final do ano passado,  a OEC vinha sob a gestão de um Comitê de Estratégia, que tinha na coordenação a vice-presidente do conselho, Juliana Baiardi, além do também conselheiro da empresa, Daniel Villar.   Marco Siqueira é formado em arquitetura e urbanismo pela Faculdade Belas Artes de São Paulo e mestre em Desenvolvimento Imobiliário pela Universidade de Nova York. Iniciou a carreira há 20 anos no desenvolvimento imobiliário de varejo e shopping centers no Grupo Guararapes. Em 2007, ingressou na Tishman Speyer, antes de chegar à Odebrecht em 2008.

Siqueira assumiu o cargo logo após a aprovação de seu nome. Sua escolha levou em conta a sua gestão no processo de reestruturação financeira da OR. Nessa operação, foi obtida redução de 75% no total da dívida e o executivo conseguiu garantir recursos da ordem de R$ 1 bilhão para fazer o equilíbrio operacional. Outras medidas implementadas na empresa, que viveu a crise econômica do país e do setor desde 2015, sem falar no envolvimento  na operação Lava-Jato  com as  irregularidades nos contratos com a Petrobrás, principalmente.

Com seu  novo programa de compliance e com acompanhamento de monitores externos, a empresa  fez as entregas de 20 empreendimentos imobiliários, vendas de ativos superiores a R$ 2 bilhões e retomada de lançamentos de projetos residenciais. Entre os desafios na OEC, o executivo tem pela frente a meta de concluir a reestruturação financeira da construtora, prevista para até fim do ano. A empresa negociou, e obteve corte de 55% no valor de uma dívida de US$ 3 bilhões, referentes a uma garantia de empréstimo à Odebrecht Finance.  Outra missão é dar continuidade ao plano de retomada do crescimento, com a conquista de novas obras. A pandemia da covid-19 pode retardar um pouco. Mas a empresa diz que vem encorpando o backlog  e uma das apostas são projetos na área de infraestrutura, grande geradora de emprego, tanto por governos quanto em obras privadas.

Nos últimos sete meses, a informação é de que arrematou R$ 1 bilhão. Atualmente, duas grandes obras da OEC estão em execução são a hidrelétrica de Lauco, em Angola, de 2,7 mil MW, e o projeto ProSub, de construção de navios para a Marinha brasileira.Atualmente, a OEC está presente com contratos em sete países: Brasil, Angola, Peru, Estados Unidos, Gana, Panamá e República Dominicana, onde acabou de fazer a entrega de uma termelétrica que gera metade da energia necessária ao país.No ano passado, a companhia – que emprega 17,5 mil funcionários, direta e indiretamente, concluiu sete projetos, a maior no setor privado, e conquistou novos contratos no valor de R$ 1,34 bilhão. Encerrou o ano um com uma carteira de encomendas de R$ 13,83 bilhões. A meta é elevar esse valor com novos projetos-alvos assim que as economias no mundo voltarem a se recuperar.

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