UNIÃO EUROPEIA DECIDE APERTAR AS PRESSÕES CONTRA O DITADOR VENEZUELANO E PODE PEDIR NOVA ELEIÇÃO NO PAÍS
O ditador venezuelano passou da linha e conseguiu mais oposição internacional ao seu governo. Para a União Europeia, as condições nas quais ocorreram as eleições não permitiram que a oposição pudesse competir em igualdade de condições e pode enviar observadores para pedir que uma nova votação seja realizada. Ao contrário do que tem feito os Estados Unidos, a UE tem evitado atacar o setor de petróleo, temendo levar o país sul-americano a um caos ainda maior. Os governos da União Europeia chegaram a um acordo nesta segunda-feira (28), para adotar novas sanções contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. As medidas serão focadas em membros do governo e não afetarão ainda mais a vida da população local. As primeiras sanções contra a Venezuela por parte dos europeus foram adotadas em novembro do ano passado, com a suspensão da venda de armas. No começo de 2018, sete funcionários de alto escalão do regime chavista passaram a ser alvo de sanções, incluindo o confisco de bens pela Europa. Agora, o objetivo é ampliar essa lista e atingir também parentes de líderes, que poderiam servir de laranjas para os recursos desses dirigentes. O bloco europeu ainda se diz profundamente preocupado pelas necessidades humanitárias urgentes da população, incluindo os muitos cidadãos europeus que vivem no país. Os últimos acontecimentos na Venezuela afastaram o país ainda mais de uma solução constitucional negociada que pudesse garantir o respeito pela democracia, estado de direito e direitos humanos.
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