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UNIÃO EUROPEIA TEM PRONTO UM PACOTE DE RESTRIÇÕES CONTRA OS PAÍSES QUE CONTINUAREM APOIANDO O COMÉRCIO DA RÚSSIA

europaA Comissão Europeia está propondo sancionar também as empresas chinesas que estejam envolvidas na compra de produtos petrolíferos russos, na mais recente rodada de medidas destinadas a prejudicar a máquina de guerra de Moscou. A decisão foi tomada às vésperas do encontro mundial da ONU, marcado para começar amanhã, na sede da entidade, em Nova Iorque. “Estamos agora perseguindo aqueles que alimentaram a guerra da Rússia comprando petróleo em violação às sanções.   Teremos como alvo refinarias, comerciantes de petróleo e empresas petroquímicas em países terceiros, incluindo a China”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (foto principal).

As propostas são o 19º pacote de sanções da comissão desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. As medidas terão que ser aprovadas pelos 27 estados-membros do bloco antes de entrarem em vigor. “Em três anos, as receitas petrolíferas da Rússia na Europa caíram 90%. Agora estamos virando essa página para sempre“, disse von der Leyen, ao anunciar a proibição das compras de gás natural liquefeito russo pela União Europeia e a ampliação das sanções contrakallas o setor petrolífero.

No último fim de semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu que os membros da OTAN aplicassem tarifas de 50 a 100% sobre empresas chinesas e indianas que comprassem petróleo russo. Acredita-se que o pacote europeu não vá tão longe, mas se espera que coloque um número substancial de entidades chinesas na lista negra. Os detalhes das medidas só serão divulgados se o bloco as aprovar. Acredita-se também que as relações da China com a Rússia estiveram na pauta da ligação entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping na sexta-feira (19). “Propomos medidas adicionais contra os atores chineses que apoiam a indústria militar russa”, disse a principal diplomata da UE, Kaja Kallas (à direita). Essas novas sanções também restringirão o acesso da Rússia a tecnologias, incluindo IA e dados geoespaciais, bem como a recursos essenciais que alimentam a produção de armas. Isso inclui aqueles recebidos de fornecedores estrangeiros, como China e Índia.

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