UNIVERSIDADE DO MISSOURI DESENVOLVE EM SEU REATOR O LUTETIUM-177 PARA MEDICINA NUCLEAR USAR CONTRA O CÂNCER

swsswswsswA Universidade do Missouri (MU), nos Estados Unidos, firmou um contrato com a empresa farmacêutica Advanced Accelerator Applications International (IAAA), do Grupo Novartis, para fornecer um ingrediente chave na terapia do câncer, o  Lutetium-177 (Lu-177). O Research Reactor Center da universidade fornecerá material sem contaminantes radioativos para o IAAA fabricar uma nova terapia contra o câncer. Este radioisótopo, que é uma espécie de átomo instável, será implementado pela empresa em novos fármacos, produzindo o medicamento Luthatera. A droga, que é usada para tratar tumores do trato gastrointestinal e do pâncreas, buscacélulas cancerosas no corpo de uma pessoa e entrega material radioativo para matá-las.

David Robertson (foto principal), diretor executivo do MURR, disse que o FDA aprovou o Lutathera, que tem uma pequena quantidade de contaminantes:  “É um problema logístico para as clínicas e hospitais que o utilizam, porque agora eles precisam armazenar por muito tempo tudo o que entra em contato com aquele material antes de poder descartá-lo.” Segundo o acordo anunciado, o MURR fornecerá uma nova versão do radioisótopo, sem portador adicionado Lutetium-177 (NCA Lu-177), que não contém nenhum desses contaminantes de longa duração. Robertson disse que a nova versão, que está em testes clínicos, está sendo investigada em medicamentos para tratamentos de câncer de mama e de próstata. Os medicamentos que contêm a nova versão serão enviados ao FDA para aprovação. A terapia visa evitar os efeitos colaterais associados a outros tipos de tratamentos contra o câncer: “O objetivo swswswsswgeral da radioterapia direcionada é melhorar a vida dos pacientes com câncer – prolongando sua vida.”

 O presidente da Universidade de Missouri, Mun Choi (foto à direita), também falou sobre este  novo acordo:“O objetivo final é realizar pesquisas que salvem vidas no Missouri.” Os pesquisadores identificaram o potencial do Lu-177 como um tratamento anticâncer há quase 20 anos. O negócio faz parte da iniciativa NextGen Precision Health da MU, uma instituição de US$ 220 milhões que leva pesquisas de laboratório e as personaliza para pacientes específicos com base na composição genética, características e outros fatores. O prédio da NextGen, com inauguração prevista para outubro, abrigará 60 pesquisadores em mais de seis áreas, disse Choi. A receita que a MU recebe da AAA ajudará a financiar a missão de pesquisa do NextGen, o reator e outros projetos de pesquisa no campus: “Há muitas pessoas aqui no reator de pesquisa produzindo componentes radioativos para drogas todas as semanas. E posso dizer que a equipe está muito animada por fazermos parte desse esforço para melhorar a vida dos pacientes com câncer”.

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