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UNIVERSITÁRIOS DEPENDEM DE VAQUINHA PARA REPRESENTAR O BRASIL NO TEXAS E MOSTRAR QUE FAZEM NANOSATÉLITES E FOGUETES

Equipe-UERJ-SATSEstudantes de duas grandes universidades do Rio de Janeiro que estão impulsionando o setor aeroespacial do país através da criação de foguetes e nanossatélites estão dependendo de uma “vaquinha” que estão fazendo para poder levar as suas criações para o maior evento internacional deste segmento, que acontece nos Estados Unidos. São estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)  que vão representar o Brasil na maior competição  aeroespacial do mundo: a International Rocket Engineering Challenge (IREC), que acontecerá de 9 a 14 de junho, no Texas. Até agora, os meninos não receberam nenhum apoio do governo para apoiar a viagem deles, mesmo representando o Brasil.

walter O Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro (GFRJ) competirá com o foguete Vulkano. A bordo estará um Nanossatélite criado pela equipe UERJ Sats, que participará da disputa paralela Payload Challenge. A Quimatic, fabricante de especialidades químicas, por iniciativa própria, é uma das pouquíssimas empresas que apoiam essa iniciativa. “Acreditamos no poder transformador da ciência e da educação”, destaca Walter Strebinger (à direita), presidente da Quimatic. “Por isso, consideramos fundamental incentivar as novas gerações de cientistas e engenheiros, apoiando projetos que impulsionam o desenvolvimento tecnológico e beneficiam a sociedade.”

O Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro (GFRJ) competirá com o foguete Vulkano. A bordo estará um nanossatélite criado pela equipe UERJ Sats, que participará da disputa paralela Payload Challenge. A Quimatic, fabricante de especialidades químicas, por iniciativa própria, é uma das pouquíssimas empresas que apoiam essa iniciativa. “Acreditamos no poder transformador da ciência e da educação”, destaca Walter Strebinger, presidente da Quimatic. “Por isso, consideramos fundamental incentivar as novas gerações de cientistas e engenheiros, apoiando projetos que impulsionam o desenvolvimento tecnológico e beneficiam a sociedade.”

Estudantes de muitos países participaram no ano passado da International Rocket Engineering Challenge

Estudantes de muitos países participaram no ano passado da International Rocket Engineering Challenge

Atualmente, a empresa fornece suporte financeiro e soluções químicas para a equipe UERJ Sats. Os nanossatélites, ou cubesats, são pequenos satélites artificiais com menos de 10 kg, projetados para realizar missões específicas de maneira acessível e eficiente. Apesar do tamanho reduzido, esses dispositivos exigem materiais altamente resistentes para enfrentar os desafios do ambiente espacial, como variações extremas de temperatura e pressão. Os produtos da Quimatic desempenham um papel essencial na fabricação dos nanossatélites. Em 2025, o cubesat será produzido com alumínio, e o fluido de corte da Quimatic tem sido fundamental nas operações de usinagem. Outra solução destacada é a Fita Isolante Líquida Quimatic, utilizada para proteger circuitos elétricos em PCBs (placas de circuito impresso).

“Optamos pela Fita Isolante Líquida Quimatic por ela oferecer uma fixação superior às fitas convencionais e se adaptar melhor aos pequenos espaçamentos dos circuitos, prevenindo curtos-circuitos”, explica Kataryne Ferreira Cunha de Almeida, presidente da UERJ Sats. A resistência dos materiais da Quimatic já foi testada e aprovada em 2024, durante a Missão Kurumin, quando o nanossatélite da UERJ Sats foi lançado a 26 km de altitude na estratosfera por um balão estratosférico. Após o retorno, os componentes protegidos pela Fita Isolante Líquida permaneceram intactos.

A Fita Isolante Líquida da Quimatic é usada na construção de Nanossatélites

A Fita Isolante Líquida da Quimatic é usada na construção de Nanossatélites

A parceria entre a Quimatic e a UERJ Sats está em seu segundo ano consecutivo e segue firme para novos desafios. Além da IREC nos Estados Unidos, em 2025 a equipe também quer e precisa participar de três outras importantes competições nacionais: LASC (Latin America Space Challenge), CubeDesign e OBSAT (Olimpíada Brasileira de Satélites do MCTI). É até constrangedor para a meninada ficar fazendo “ vaquinha” para representar o Brasil, mas para viabilizar a participação, os estudantes estão arrecadando recursos para cobrir os custos com transporte, hospedagem, alimentação e equipamentos técnicos. Quem puder apoiar, basta entrar neste link.

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