USIMINAS CUMPRE A PROMESSA FEITA E PARALISA O ALTO FORNO Nº 1 DE IPATINGA EM REAÇÃO AO AUMENTO DE IMPORTAÇÃO DO AÇO CHINÊS | Petronotícias




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USIMINAS CUMPRE A PROMESSA FEITA E PARALISA O ALTO FORNO Nº 1 DE IPATINGA EM REAÇÃO AO AUMENTO DE IMPORTAÇÃO DO AÇO CHINÊS

USINASPalavra dada, promessa cumprida. A Usiminas paralisou  o alto-forno Nº1, da usina de Ipatinga (MG), como anunciamos no início da semana em uma reportagem sobre as importações de aço da China que usa uma alíquota autorizada pelo governo que, segundo as siderúrgicas, inviabiliza a competição no mercado brasileiro.   O alto forno desligado tem capacidade para 600 mil toneladas de ferro gusa por ano. As reclamações das siderúrgicas vieram em uma onda sequencial para pressionar o governo. Primeiro, a Gerdau demitiu 700 funcionários. Depois a ArcelorMittal que parou a unidade no Rio de Janeiro e colocou todos os funcionários em férias coletivas. Depois, veio o anúncio da Usiminas, que no início da semana ameaçou parar um de seus alto fornos, em Ipatinga, Minas Gerais. O governo nem se coçou e agora a companhia cumpriu a promessa e desligou o alto forno. Isto significa mais prejuízos e mais demissões.

A companhia reafirmou que suspendeu a operação do alto-forno devido ao grande volume de aço chinês que chega ao Brasil a preços abaixo do custo de produção. AsUSIM importações de aço da China cresceram 48,6% neste ano em volume. A Usiminas considera  que é uma concorrência desleal, uma vez que “ o Brasil é um dos poucos países que mantêm o mercado aberto, com impostos de importação bem abaixo da média de outros grandes mercados como a Europa, os Estados Unidos e o México.

Nesta luta, o governo está privilegiando o consumidor de aço no Brasil, que está aproveitando o excesso de produção na china, que compra ferro no Brasil, mas está com o seu mercado interno incapaz de absorver toda produção. A China, que não tem os custos de produção do cipoal brasileiro de exigências trabalhistas e impostos, vende um o aço bem mais barato do que as siderúrgicas brasileiras conseguem. Está é a equação. Os consumidores estão prevendo que se o Brasil aumentar a alíquota de importação do aço, as siderúrgicas brasileiras aumentarão os preços no Brasil. O que vai acontecer ? Quem viver, verá. Por enquanto 1 x 0 para os consumidores do aço.

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