USINA NUCLEAR ARGENTINA GANHA UMA NOVA INSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR USADO | Petronotícias




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USINA NUCLEAR ARGENTINA GANHA UMA NOVA INSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR USADO

AUCHAUma nova instalação de armazenamento de combustível seco na usina nuclear de Atucha, na Argentina, armazenará conjuntos de combustível que o reator de água pesada pressurizada usou ao longo de seus 48 anos de operação, enquanto a unidade passa por reformas. A usina fica a cerca de 100 quilômetros de Buenos Aires e gera energia desde 1974. Os pacotes de combustível usados pela unidade 1 da usina estão armazenados no prédio do reator desde então, mas foi tomada a decisão de aumentar a espaço de armazenamento disponível como parte de um projeto para aumentar sua vida útil. Tornou-se comum que reatores de água pesada pressurizada (PHWRs) como o Atucha 1 sejam reformados, o que normalmente envolve a substituição de tubos de pressão e canais de combustível. O proprietário da usina Nucleoeléctrica SA (NA-SA) planeja fazer este trabalho a partir de 2024/2026 e, em seguida, colocar o reator de volta em operação por mais 20 anos de serviço.

Para permitir esta operação de longo prazo, foi criado espaço adicional para armazenamento de combustível usado. A instalação recém-concluída possui 316 silos de armazenamento que, juntos, podem abrigar 2.844 pacotes de combustível. As operações de transferência de conjuntos de combustível usado do pool de combustível usado de Atucha 1 começaram em 27 de agosto, disse a NA-AS: “A instalação é  um novo marco para a empresa e consolida sua capacidade de realizar projetos complexos de engenharia”. A empresa liderou a criação de uma experiente cadeia de suprimentos argentina para PHWRs e tecnologias associadas, que foram originalmente importadas da KWU da Alemanha, uma joint venture da Siemens e da AEG que acabou se tornando parte da Framatome da França. Foram gastos cerca de US$ 4,3 milhões na instalação de armazenamento a seco, que foi construída e equipada por empresas argentinas. A Nucleoeléctrica disse que o projeto bem-sucedido “posiciona a indústria nuclear argentina como um motor de inovação e desenvolvimento das capacidades científicas e tecnológicas do país”.

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