USINA NUCLEAR FLUTUANTE DA RÚSSIA RECEBE O SINAL VERDE DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO
O órgão de supervisão e controle nuclear da Rússia, aprovou a operação da central nuclear flutuante Akademik Lomonosov. O projeto está sendo financiado pela Rosenergoatom, uma subsidiária da Rosatom. Atualmente o navio-usina está ancorado no estaleiro Baltiysky Zavod, em São Petersburgo. O Akademik Lomonosov abriga dois reatores nucleares KLT-40S de 35 MW. A planta destina-se a substituir a central nuclear de Bilibino, no distrito de Chukotka, uma região extremamente gelada. A primeira unidade de Bilibino está programada para ser encerrada em 2019 e a segunda, em 2021.
O sistema de energia unificada da Rússia cobre cerca de 15% do seu território e o uso da energia nuclear é a melhor maneira de fornecer calor e energia para áreas remotas, que ocupam cerca de metade do território da Federação Russa. A quilha do Akademik Lomonosov foi colocada em abril de 2007, em Sevmash. Mas em agosto de 2008, a Rosatom cancelou o contrato, aparentemente devido à carga de trabalho militar em Sevmash. Logo depois, transferiu a unidade para o Estaleiro Báltico, em São Petersburgo, que tem experiência em construção de energia nuclear e em navios quebra-gelos. O casco de 21.500 toneladas, 144 metros de comprimento, 30 metros de largura. Os dois reatores KLT-40S de 35 MW foram instalados em outubro de 2013. Os navios que carregavam a carga para apoiar Akademik Lomonosov chegaram ao porto de Pevek, no distrito de Chukotka, na Rússia, em outubro do ano passado. A planta deve ser rebocada para Murmansk em maio, ser carregada com combustível em outubro e comissionada em novembro no próximo ano.
[…] Fonte: Petronotícia […]