USINAS EÓLICAS DEVEM FICAR FORA DOS LEILÕES A-5

As usinas eólicas podem ser excluídas dos leilões de energia nova A-5, que visa à contratação de demanda do mercado cativo com cinco anos de antecedência. De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim (foto), esse tipo de usina tem um prazo de construção em torno de três anos e, por isso, é mais adequada para os leilões do tipo A-3, deixando o A-5 para as hidrelétricas e termelétricas, que necessitam de um prazo de construção mais longo.

Devido à ausência de projetos hidrelétricos e térmicos aptos a disputar as licitações, a EPE permitiu, nos últimos anos, a participação das usinas eólicas nos leilões A-5. Agora, segundo Tolmasquim, é necessário diversificar a expansão da matriz energética. O executivo afirmou que contava com usinas térmicas que não saíram do papel e que espera, para os leilões deste ano, uma maior presença de projetos térmicos.

As usinas a gás, por causa do custo do combustível, dificilmente devem apresentar um grande número de projetos no A-5, que deverá acontecer entre agosto e setembro deste ano, quando vai ofertar ao mercado as hidrelétricas Sinop e São Manoel.