USO DAS TERMELÉTRICAS E A VENDA DE ENERGIA PARA ARGENTINA FAZEM A ENEVA TER UM EBTIDA DE R$ 1,1 BILHÃO NO 3º TRIMESTRE

Usina Jaguatirica

Um terceiro trimestre favorável devido ao maior despacho termelétrico no período fez a Eneva registrar, de julho a setembro, um EBITDA de R$ 1,1 bilhão, representando crescimento de 27,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O resultado também foi influenciado pelo volume de energia exportado para a Argentina, representando no total, um crescimento de 27,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Com a escassez de chuvas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fez uso mais intenso do despacho regulatório termelétrico, para garantir a segurança energética do país. Nesse contexto, a geração líquida de energia das UTEs da Eneva totalizou 3.524 GWh, aumento de 165% frente ao mesmo período do ano anterior. A companhia registrou receita líquida de R$ 2,6 bilhões, um aumento de 8,4% em comparação com o resultado do terceiro trimestre de 2023. Nesse contexto, ocorreram despachos de quase todos os ativos térmicos da Eneva ao longo desse terceiro trimestre de 2024. A energia produzida nas usinas da companhia foi direcionada ao despacho para o Sistema Interligado Nacional e para o Sistema Isolado de Roraima, que é suprido pela termelétrica Jaquatirica II, além de ter sido exportada para a Argentina.

Para lembrar, a Eneva passou a ser líder em capacidade instalada termelétrica no país desde a aquisição das usinas Linhares, Viana e Povoação. Além disso, nos próximos dias será concluída a aquisição da Geradora de Energia do Maranhão (Gera Maranhão). Como um dos destaques da companhia, já em fase subsequente ao trimestre, a Eneva concluiu com sucesso a sua oferta primária de capital, operação na qual levantou R$ 3,2 bilhões. Outro destaque foi a redução da alavancagem da companhia para 3,53x, um recuo de 0,68x no trimestre, com a conclusão da operação de antecipação de recebíveis da UTE Porto do Sergipe I. Ao mesmo tempo, houve aumento do prazo médio da dívida, concentrando ainda mais o percentual de vencimentos pós-2028, de 65% ao final do 2T24, para 73% no 3T24. A Eneva possui um grande pipeline de projetos de exploração e produção de óleo e gás natural, atuação crescente no mercado livre de energia e gás natural e oportunidades no segmento termelétrico – para o qual a empresa defende a realização de um novo leilão de oferta de capacidade de energia, essencial para garantir a segurança do suprimento nacional.

Usina Azulão

Ainda no terceiro trimestre, a Eneva celebrou a assinatura de contrato de suprimento de gás natural em modalidade 100% flexível com a Termopernambuco, com volume de até 2,4 milhões m³/dia. Também tivemos o início de vigência dos primeiros contratos de suprimento de gás natural celebrados pela companhia, tanto da frente fora da malha, com Copergás no modelo de negócios de GNL em pequena escala no Complexo Parnaíba, quanto do gás na malha, com contratos firmados por meio da mesa de gás da Eneva, com suprimento preferencialmente a partir do Hub Sergipe. A Eneva Opera 15 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), totalizando uma área de concessão superior a 63 mil km², a maior do Brasil. Possui um parque de geração com 7,2 GW de capacidade em operação e em construção, incluindo termelétricas nos estados do Maranhão, Ceará, Sergipe, Roraima, Espírito Santo e o Complexo Solar Futura, na Bahia.