USO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM RESIDÊNCIAS QUADRUPLICOU NO BRASIL EM 2015
O setor de energia passa hoje por mudanças estruturais, que se refletem no crescimento de novos modelos de geração elétrica no mercado brasileiro. Ao longo de 2015, a geração distribuída no Brasil registrou 1.307 novas adesões, resultado que quadruplicou o número de unidades residenciais no país. No total, o aumento somou uma potência instalada de 16,5 MW e totalizou 1.731 conexões.
A ampliação do modelo tem como base novos incentivos lançados pelo governo federal, como é o caso do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), apenas entre entre novembro e dezembro do último ano, com o anúncio da resolução, houve um crescimento de 73% nos projetos.
As perspectivas são positivas com o maior protagonismo assumido pelas energias renováveis no mercado nacional. Entre as unidades de geração distribuída existentes no país, a mais utilizada continua sendo a energia solar, com 1.675 adesões. Em seguida figura a geração eólica, com 33 instalações.
Com a nova resolução decretada pelo governo, que passará a valer a partir de março, a expectativa é de que até 2024 o país conte com 1,23 milhão de unidades de micro e minigeração, em uma capacidade total de 4.500 MW.
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