VALE VENDE PARTICIPAÇÃO NA CSA POR PREÇO SIMBÓLICO PARA THYSSENKRUPP
Depois de muita dor de cabeça com a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que vem dando prejuízos significativos aos seus acionistas nos últimos anos, a Vale decidiu se desfazer de usa participação, de 26,87%, no negócio. A venda, que foi acordada por um preço simbólico, segundo a própria mineradora, repassará a fatia da companhia para a alemã Thyssenkrupp, que já é sócia no ativo.
De acordo com a Vale, o objetivo da venda simbólica é a concentração nos seus ativos de mineração, setor que também vem passando por dificuldades, em função da queda brusca no valor do minério recentemente, o que impactou nos últimos resultados da empresa.
Apesar do valor simbólico na venda, a mineradora ressaltou que há uma cláusula de resguardo no contrato, para o caso de haver uma venda para terceiros com ágio. Além disso, com a conclusão da operação, a Vale deixará de ter responsabilidade pela dívida da CSA, que somava 2,6 bilhões de euros no trimestre encerrado em setembro de 2015, o último dado divulgado.
A mineradora vem tentando se recapitalizar e reduzir seu endividamento e deve dar seguimento a um plano ostensivo de venda de ativos, como afirmou ao mercado recentemente o presidente da empresa, Murilo Ferreira (foto), que avaliou o escopo do plano em cerca de US$ 10 bilhões, para ser realizado em um ano e meio.
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