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VAPOR ENERGIA VAI INVESTIR R$ 200 MILHÕES PARA ATRAIR NOVOS CLIENTES NO BRASIL

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

Roberto ZanellaEm tempos onde a questão ambiental está muito em voga, a Vapor Energia aposta na geração renovável para fechar novos negócios. A empresa oferece a produção de energia a partir do vapor, com a utilização de biomassa de origem vegetal cultivada ou de resíduos sólidos vegetais como a casca de coco, por exemplo. Com esse foco de atuação, o CEO da companhia, Roberto Zanella, afirma que a Vapor Energia vai investir R$ 200 milhões nos próximos anos para atrair novos clientes no Brasil. “Estamos olhando os mercados de bebidas, alimentício e químico. São segmentos onde essa demanda de caldeiras e de energia são mais presentes”, afirmou o executivo. De acordo com a empresa, as emissões decorrentes da queima de biomassa produzem apenas 0,04 KG de CO2 por KW/h, valor bem menor que o de óleo combustível, por exemplo. Além de ser uma fonte mais limpa, o custo da energia é menor, repassando esse desconto para o preço do produto final do cliente, que pode variar de 20% a 30%, de acordo com Zanella.

Comente um pouco sobre a atuação da empresa no mercado.

A Vapor Energia é resultante da fusão de duas operações que existiam na indústria. Nós temos um compromisso desde o financiamento e instalação de equipamentos na própria indústria, passando pela operação e prestando o serviço, gerindo toda a cadeia de processo. Fazemos o gerenciamento de fornecedores de biomassa, transformamos essa biomassa em energia e essa energia é o vapor – que é destinado para a atividade da indústria. Nós somos os responsáveis por toda essa gestão da cadeia de serviços.

Como funciona a tecnologia da empresa e como foi o seu desenvolvimento?

Na verdade, temos a somatória de várias tecnologias que existem no mercado. Algumas, muito tradicionais. Se você pegar o mercado de caldeira, ele não é uma inovação. É algo que existe há muito tempo na indústria. Só que o que vem de modernidade e de gestão é o que faz o nosso diferencial. As caldeiras antigas eram na verdade tocadas por óleo combustível, que é um produto muito mais poluente, tem um custo elevado e outras dificuldades inerentes.

Hoje, a indústria precisa de qualidade, eficiência e melhoria nos seus indicadores ambientais. Daí, surgiu a ideia de unir tudo isso em uma roupagem onde oferecemos um serviço que transforma a operação que existe na indústria, deslocando um produto poluente e entrando com a biomassa, que oferece uma redução de custo no seu produto final.

De quanto é essa economia?

Ela varia muito entre 20 a 30%, depende muito de onde essa indústria está instalada.

Quais são as principais matérias-primas usadas para geração de energia?

Nós partimos do princípio de usar apenas materiais renováveis. Eles podem ser qualquer tipo de cavaco – que pode ser obtido de qualquer tipo de árvore, como eucalipto; madeira reciclada (que tem controle de procedência); e também usamos o bambu e a casca do coco do babaçu.

Quais são as principais vantagens nesse processo de produção de energia?

A grande vantagem é a redução nas emissões. Você reduz a emissão negativa para a atmosfera. E você pode propiciar a captura de carbono, já que o que você gera é algo que provém da natureza e que já está sendo neutralizado pelo plantio contínuo dos eucaliptos. E ainda tem o fato de você deslocar o combustível fóssil, que é mais poluente do que toda a biomassa.

Qual o planejamento estratégico da empresa? Quais serão os investimentos feitos?

Pretendemos investir R$ 200 milhões, que será aplicado na captura de clientes que tenham suas operações. Cada projeto, de fato, terá uma característica. Alguns empreendimentos estarão focados apenas na produção de vapor, enquanto outros serão voltados à produção de vapor e geração de energia para a própria indústria. Para cada tipo de cliente, teremos um tamanho de investimento. Então, vai variar em função da demanda desse cliente e das característica que ele possui. Queremos alcançar com esse investimento pelo menos 15 novas operações dentro do Brasil.

Quantas operações existem hoje?

Hoje nós temos duas operações funcionando. E a ideia é agregar essas 15 novas operações em nosso portfólio.

E quais são as perspectivas em relação ao futuro do mercado?

Este é um mercado onde nós enxergamos crescimento, principalmente porque o custo da energia é um elemento nobre na nossa matriz, devido à diminuição de investimentos em redes elétricas. Nós apostamos que o mercado vai retomar para um crescimento, passadas as turbulências atuais. O mercado vai ter um crescimento. Quando houver a retomada, a demanda por energia será importante. E a energia não estará disponível para todos em quantidade e em custos imaginados. Então, a oferta da biomassa e o segmento de geração de energia através de biomassa está crescendo porque haverá um controle maior dessa operação. As indústrias terão dentro de seu ambiente uma garantia de fornecimento, seja do vapor ou da energia, e não serão dependentes da infraestrutura brasileira e de suas incertezas.

Existem segmentos da economia que receberão maior atenção da Vapor Energia?

Estamos olhando os mercados de bebidas, alimentício e químico. São segmentos onde essa demanda de caldeiras e de energia são mais presentes.

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Vladimir Reynaldo Varella
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Vladimir Reynaldo Varella

Que adianta investir R$200 milhões se só vai sobrar migalhas para as empresas Brasileiras ao coloca-las para competir com as empresas Chinesas, é desanimador e desolador, a falta de visão do Governo Brasileiro que deixa as importações abertas para a China ou destina grandes projetos enquanto as empresas Brasileiras vão sendo sucateadas porque não são páreo para os ASIÁTICOS. Que falta de patriotismo meu Deus..