VAZAMENTO DA MODEC ATINGE A COSTA | Petronotícias




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VAZAMENTO DA MODEC ATINGE A COSTA

O óleo derramado pelo FPSO Cidade de São Paulo, da Modec, em vazamento ocorrido na sexta-feira, chegou à costa, atingindo a Praia do Bonfim, em Angra dos Reis. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foram avistadas duas pequenas manchas no mar, e outra, de pequena extensão, chegou ao litoral.

O Inea anunciou que enviou uma equipe ao local para “evitar danos maiores ao meio ambiente”, e que a Modec será obrigada a limpar as áreas da praia e do costão que foram atingidas pelo óleo. Além da limpeza, a empresa terá que pagar uma multa inicialmente prevista em R$ 10 milhões, que ainda pode ser revista de acordo com o que for apontado pelo relatório da Capitania dos Portos.

As duas manchas avistadas no mar estão nas cercanias da Baía de Ilha Grande, próximas à Ilha dos porcos, que pertence ao cirurgião plástico Ivo pitanguy.

O Inea estimou que o vazamento causado pelo navio tenha sido de 10 mil litros de óleo, enquanto a Modec afirma que foram no máximo 4,4 mil litros. O navio estava a caminho do estaleiro Brasfels, em Angra, para fazer manutenção. A unidade está afretada à Petrobrás e será instalada no campo de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos.

O secretário estadual do ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Inea, Marilene Ramos, sobrevoaram as áreas e estão estudando as próximas medidas que devem ser tomadas. Minc afirmou que considera importante a criação da Área de Proteção Ambiental marinha da baía da Ilha Grande, com regras mais fortes de fiscalização e de controle das atividades econômicas na região. O secretário disse que já tem a aprovação do governador do Rio e que o decreto deve ser assinado no final de janeiro de 2012.

“Não queremos engessar a economia da região, mas o crescimento de algumas atividades, como a do petróleo, não pode inviabilizar outras atividades importantes, como o turismo e a pesca, e a preservação de espécies marinhas, como a dos golfinhos”, afirmou o secretário. Mas algumas empresas já sofreram os efeitos colaterais causados pelo vazamento da Modec. A Petrobrás, que pretendia ampliar as instalações do seu terminal de navios petroleiros em Angra, o Tebig, e a Brazzore, que pedia autorização para instalação de um terminal de exportação de minério em Itacuruçá, tiveram suas requisições negadas pela secretaria.

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