VENDA DE COMBUSTÍVEIS AUMENTOU EM 6,1% NESTE ANO
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) divulgou o balanço de 2014 para o setor. As empresas associadas ao Sindicom venderam 105 bilhões de litros de combustíveis distribuídos aos postos e demais clientes. Esse número representa um aumento de 6,1%, em relação ao ano anterior.
A desoneração do PIS/Cofins, ainda em 2013, e a ampliação da frota de veículos flex (que usam álcool e gasolina) impulsionaram o desempenho do etanol hidratado. A venda do produto chegou a 7,9 bilhões de litros, crescimento de 11% em relação ao último ano.
“A desoneração equilibrou a concorrência e fez com que nossas associadas recuperassem mercado, pois as empresas que deixavam de recolher o PIS/Cofins perderam essa vantagem econômica”, disse o diretor de Mercado e Comunicação do Sindicom, Cesar Guimarães.
O aumento de 3% da frota de passeio fez crescer em 7,7% a comercialização de gasolina C, somando 33 bilhões de litros. A distribuição alcançou 44,3 bilhões de litros, aumento de 7,1% em relação a 2013.
O diesel, por sua vez, teve sua procura aumentada em 2,9% nas associadas ao Sindicom, que venderam 49,3 bilhões de litros, enquanto a comercialização total deve alcançar 59,9 bilhões, com acréscimo de 2,4% ao volume de 2013.
O querosene de aviação (QAV), que é distribuído exclusivamente pelas associadas do Sindicom, também teve saldo positivo de 3,5%, com 7,5 bilhões de litros. No último ano, a distribuição do QAV havia registrado queda, no entanto, o aumento pela demanda por passagens domésticas e o aumento do número de voos internacionais foram apontados como as razões para este crescimento.
O óleo combustível foi o produto com maior percentual de crescimento neste ano, 25,6%. O total de óleo combustível vendido foi de 6,3 bilhões de litros. Este é o segundo ano consecutivo de consumo atípico do óleo combustível, que já havia aumentado 26% em 2013. A estiagem que levou o nível dos reservatórios das hidrelétricas a níveis alarmantes fez com que mais óleo combustível fosse comprado pelas usinas termelétricas complementares.
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