VERÃO NO HEMISFÉRIO NORTE REDUZ DEMANDA DA SINOPEC POR PETRÓLEO DA ARÁBIA SAUDITA
A Sinopec, maior empresa de refino da China e de toda a Ásia, importará menos petróleo da Arábia Saudita em agosto, repetindo o feito deste mês. Além disso, uma das unidades da companhia, a Tianjin Petrochemical Corp, pretende fechar, entre agosto e setembro deste ano, suas instalações com capacidade de refino de 300 mil barris por dia (bpd), além de um complexo com capacidade produtiva de 1 milhão de toneladas por ano de etileno.
Os cortes da Sinopec são consequência da elevação dos estoques, por um lado, e da menor demanda por petróleo, por outro. Isso é normal no segundo trimestre, uma vez que no hemisfério norte consome-se menos óleo de aquecimento no verão. Sabendo disso, refinarias asiáticas e europeias inclusive agendam anualmente o período para fazer manutenções.
Sozinha, a Sinopec responde por nada menos que 80% das importações de petróleo da Arábia Saudita pela China, e também está cada vez mais atuante no Brasil.
No fim de maio, em parceria com a espanhola Repsol, a companhia anunciou reservas de 1,2 bilhão de barris de óleo equivalente na Bacia de Campos e apresentou um plano de desenvolvimento para a região. Além disso, fechou com a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) contratos de R$ 2,9 milhões para desenvolver pesquisas voltadas para área de escoamento e fluidos. O presidente mundial da companhia, Fu Chengyu (foto), disse recentemente que pretende investir US$ 1 bilhão no país este ano.
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