VÍTIMA DA CRISE ECONÔMICA PROMON FECHA ESCRITÓRIO NO RIO DE JANEIRO E DEMITE CEM PROFISSIONAIS
Uma das notícias mais tristes para a engenharia brasileira este ano, até agora. A crise da nossa economia, notadamente no setor de petróleo e gás, fez mais uma vítima. Uma vítima de peso. A Promon Engenharia fechou seus escritórios no Rio de Janeiro, depois de 50 anos de atuação. Cerca de 100 pessoas foram demitidas e parte do efetivo carioca foi transferido para a sede da empresa, em São Paulo. Neste momento todas as sedes fora de São Paulo estão fechadas. Apenas um pequeno escritório de obras na cidade de Candiota, no Rio Grande do Sul, está em operação. O Gerente de Comunicação da Promon, Filipe Olmos, diz que é a realidade do mercado a responsável pelas decisões duras, mas necessárias para a sobrevivência da empresa:
“ Você sabe do que estamos falando. A crise da economia é responsável por essas decisões, que foram fundamentais para a sobrevivência da empresa. A Promon continuará a atender às obras a partir de sua sede, em São Paulo. ”
O Grupo Promon, desde sua fundação, em 1960, deixou sua marca no desenvolvimento de diversos segmentos de infraestrutura no Brasil e em outros mercados, participando de grande número de empreendimentos de expressão No início de 2017, algumas mudanças foram implementadas na companhia. Uma delas foi a sucessão do Diretor-Presidente da Promon S/A, Luiz Fernando T. Rudge(foto abaixo) A posição passou a ser exercida por Luís Eduardo Cardoso(foto principal), profissional com mais de dezenove anos de experiência na Promon, entre elas a Presidência da PromonLogicalis, empresa do Grupo líder em integração de sistemas de informação e comunicação em toda a América Latina. Luiz Fernando passou a se dedicar integralmente à Presidência do Conselho de Administração, função que já exercia.
A Promon é uma das mais importantes e respeitadas empresa de engenharia dedicada a soluções de infraestrutura para setores-chave da economia, como energia elétrica, indústrias de processo e manufatura, infraestrutura e edificações especiais, meio ambiente, mineração e metalurgia, óleo e gás, química e petroquímica. Durante mais de cinquenta anos de atividade, um dos mais expressivos conjuntos de projetos já realizados por uma empresa nacional nas áreas de infraestrutura, no Brasil e no exterior. O portfólio inclui refinarias de petróleo, unidades petroquímicas, terminais marítimos, usinas geradoras de energia hidrelétrica, termelétrica e nuclear, sistemas de transmissão de energia, plantas siderúrgicas e de mineração, indústrias automotiva e aeronáutica, centros empresariais e comerciais, além de projetos ferroviários e de transportes urbanos.
Essa é a pior das notícias. Promon é uma projetista. Se faltam projetos, então quando teremos obras?
E olha que a Lavajato não chegou nela…
Infelizmente foi ditada na lava jato obra do coperj
Calma. As empresas estrangeiras estão vindo para substituí-la pagando um salário miserável e ganhar muita grana. Prepare-se para a nova realidade: de engenharia de ponta e nacional a replicador. Bem vindos ao inferno.
o inferno tem nome e sobrenome: Lava jato. E durmam de 4 com o moralismo tacanho.
Uma pena o fechamento desta grande empresa no Rio de Janeiro. Eu saí da mesma no final de 2015 após quase 25 anos de trabalho.Espero que os ventos mudem e a Promon possa, num futuro próximo não só reabrir o escritório do Rio como se expandir para novos horizontes.
Orgulho de ter trabalhado nela em 3 ocasiões distintas. S primeira delas entre 1973 de 1977 no Projeto Marimbondo. Voltara um dia, com certeza!
Noticia muito triste para os que em determinado foram Promonianos.Esta empresa foi líder da engenharia brasileira.
Entrei na Promon em 1976, recém formado pela ETFCSF, e sai 23 anos depois, como engenheiro sênior. Empresa séria, participou dos maiores projetos do país, espero que a situação do país se recupere em breve, e a Promon volte ao mercado.
É domingos nossa engenharia de oleo e gas ta esfarelhada. Promon, Iesa, Technip. Gigantes pulverizadas por esta roubalheira toda.
Trabalhei 23 anos na Promon, que participou nos maiores projetos do país. Espero que retorne em breve ao mercado, tenho orgulho de ter trabalhado na Promon.
É com grande pesar que recebo essa notícia. Fui “Promoniano” durante várias anos na década de 1980, onde desenvolvemos vários projetos na área de mineração para clientes como VALE e CRM dos quais muito me orgulho em função da nossa atuação, além de ser uma das melhores empresas de engenharia que trabalhei.
Realmente é muito triste…
E como a Promon muitas irão a persistir a política maluca atual do setor Petróleo e Energia. Uma lástima,
As empresas americanas, australianas e inglesas agradecem. Mas podem continuar a pensar que é apenas conjuntural….
Uma lástima que uma empresa como esta esteja diminuindo ao nível de UTI, ter que dispensar profissionais para não falir. Sou defensor da lava Jato, mas a demora no processo de punição aos culpados está destruindo a engenharia brasileira. Lá se vai uma das melhores empresas de projetos do Brasil, senão a melhor. Torço pela sobrevivência e pelo não desmonte da engenharia brasileira.