WÄRTSILÄ LANÇA MOTOR PARA BALANCEAR ENERGIAS RENOVÁVEIS E MELHORAR DESEMPENHO DAS USINAS
A Wärtsilä lançou o motor 46TS de próxima geração, desenvolvido para equilibrar a geração de energias renováveis, fornecer energia de base altamente eficiente e operar com combustíveis sustentáveis no futuro. Segundo a empresa, a tecnologia é a evolução de uma linha consolidada de motores para usinas de energia, incluindo a plataforma Wärtsilä 50 (W50).
O uso de motores de balanceamento para viabilizar fontes renováveis intermitentes é uma solução mais viável para alcançar um sistema energético com zero emissões de carbono do que depender exclusivamente das energias renováveis. O balanceamento da energia pode reduzir custos, emissões e uso de terras, conforme demonstrado no relatório global de modelagem de sistemas de energia da Wärtsilä, “Crossroads to Net Zero”, que destaca a importância da flexibilidade na geração durante a transição energética.
“A transição energética não pode ser alcançada apenas com energia renovável – precisamos de motores flexíveis e altamente eficientes para apoiar a energia eólica e solar durante os períodos de baixa geração. O motor flexível 46TS oferece exatamente isso, expandindo nossa oferta tecnológica existente para balancear as energias renováveis e operar de forma econômica com energia de base“, afirma Anders Lindberg, presidente da Wärtsilä Energy.
O Wärtsilä 46TS foi projetado com foco em combustíveis sustentáveis, garantindo que, quando esses estiverem amplamente disponíveis, o motor possa desempenhar um papel essencial na entrega de sistemas de energia 100% renováveis. Com geração de 23,4 MW por unidade, o motor permite a construção de usinas maiores com menos equipamentos. A empresa diz ainda que ele responde rapidamente a flutuações na geração de energia, com tempo de aceleração reduzido para apenas 2 minutos, sem requisitos mínimos de operação ou inatividade.
O Wärtsilä 46TS estará disponível a partir de 2025. No mês passado, a empresa anunciou o primeiro pedido do motor, feito pela Kazakhstan Caspian Offshore Industries (KCOI). As unidades adquiridas serão utilizadas na nova usina de energia de 120 MW da KCOI, além de integrar o primeiro projeto híbrido do Cazaquistão, que combina geração a partir de motores, energia eólica e solar.
Angra 3 – é uma questão estratégica da própria sobrevivência do Prosub e da consolidação do Programa Nuclear Brasileiro na sua viabilidade tanto no plano energético nacional como no inquestionável Plano de Defesa Nacional ! Independência energética e militar ou assumir definitivamente o triste papel de lacaios das superpotências !?