WILSON SONS CRESCE PARA ATENDER A UM MERCADO COM 22 NOVOS FPSOs NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS

elisioCom a recente recuperação da demanda e dos preços do petróleo no mercado internacional, as grandes companhias começam a avançar com novos projetos. Um levantamento realizado pela Wilson Sons, que é uma das maiores operadoras integradas de logística portuária e marítima do Brasil, mostra que 22 FPSOs devem entrar em operação no país entre 2022 e 2026. A retomada dos investimentos também traz otimismo ao mercado de apoio marítimo. Com uma  frota de 80 rebocadores, a maior da costa brasileira, a Wilson Sons participou este ano de mais de 20 operações para o mercado de óleo e gás, incluindo assistências a FPSOs, sondas, estaleiros e FSRUs (Unidade de Armazenamento e Regaseificação Flutuante).  Para Elísio Dourado, diretor comercial da divisão de Rebocadores da Wilson Sons,    “Nos próximos quatro anos, teremos um número considerável de plataformas entrando em operação, outras sendo descomissionadas, novos terminais de GNL, o que traz uma série de oportunidades para a cadeia de fornecedores dessa indústria.

Para atender a esses novos projetos, a Companhia diz que está se  preparando. Hoje, possui a frota com  93% dos rebocadores com propulsão azimutal (ASD) e quatro sãoWILSON escort tugs – qualidade necessária para a movimentação de grandes estruturas, como as plataformas de petróleo. Este ano, iniciou a construção de uma série de outros seis rebocadores de alta potência. As novas unidades estão sendo construídas no estaleiro da Wilson Sons no Guarujá (SP) e terão padrão IMO TIER III, com redução de mais de 75% das emissões de óxidos de nitrogênio, que é considerado um gás do efeito estufa.

A empresa informa que nos últimos anos, vem atuando em manobras de apoio a plataformas, operações em terminais de gás natural liquefeito (GNL) e operações ship-to-ship. Entre os projetos atendidos pela Companhia estão os terminais de GNL da Celse (Aracajú – SE), da GNA (Porto do Açu – RJ) e da Petrobrás (Pecém – CE), além de operações ship-to-ship no Porto do Açu e da participação em manobras de assistência aos FPSOs P-71 no Estaleiro Jurong (ES), BW Cidade de São Vicente (RJ), FPSO Carioca MV30 (RJ), entre outros: “Experimentamos um crescimento consistente nesse mercado, para o qual olhamos com atenção. São operações complexas, que demandam muito cuidado com a segurança e intenso treinamento da tripulação. Segurança é, sem dúvida, um dos principais pilares para o Grupo Wilson Sons”, afirmou  Elísio Dourado.

A unidade de negócios de Rebocadores da Wilson Sons possui em sua estrutura a Central de Operações (COR) e o Centro de Aperfeiçoamento Marítimo (CAMWS). A COR, por meio de sua rede própria de antenas AIS, monitora em tempo real os rebocadores e as embarcações envolvidas nas operações e está em constante contato com todos os envolvidos — clientes, autoridades portuárias e marítimas e praticagem. Já o CAMWS tem como principal equipamento um simulador de manobras, capaz de prever diferentes cenários operacionais. O simulador é comumente utilizado por clientes do segmento de óleo e gás para a preparação e testes de projetos e operações de grande porte.

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