WILSON SONS REGISTRA ALTA DE 92% EM SEU LUCRO DURANTE O TERCEIRO TRIMESTRE DO ANO

O terceiro trimestre foi de bons resultados para a Wilson Sons. A empresa anunciou nesta semana que registrou um lucro líquido de R$ 67 milhões (US$ 13 milhões) durante o período. O valor é 92% maior na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. No acumulado dos primeiros nove meses de 2022, o lucro líquido da companhia foi de R$ 226 milhões (US$ 44 milhões), um crescimento de 24% em relação a igual período do ano passado e superando o resultado líquido registrado nos doze meses de 2021.

Enquanto isso, a receita líquida da Wilson Sons aumentou 8% sobre os primeiros nove meses de 2021, somando R$ 1,7 bilhão (US$ 329 milhões) em 2022. “Olhando para a retrospectiva da pandemia e os distúrbios causados nas cadeias de abastecimento globais, temos orgulho de como a companhia desempenhou e gerenciou esses desafios. Continuamos nos empenhando para melhorar o desempenho de classe mundial da nossa infraestrutura, a segurança das nossas operações, o nosso portfólio de atividades e a resiliência e versatilidade dos nossos serviços”, disse o CEO da Wilson Sons, Fernando Salek.

No campo operacional, um dos destaques da companhia no terceiro trimestre foi a entrega do WS Orion (na foto ao lado) pelo estaleiro da Wilson Sons, o segundo de uma série de seis rebocadores com mais de 90 toneladas de tração estática que se juntarão à frota da companhia nos próximos dois anos. As embarcações seguem o padrão Tier III da Organização Marítima Internacional (IMO), e o novo design hidrodinâmico melhora a eficiência do casco permitindo redução de até 14% nas emissões de gases de efeito estufa, em comparação com a tecnologia anterior.

Na divisão de bases de apoio offshore, as atracações cresceram 30% devido ao início de um novo contrato e aumento das atividades spot. Em rebocadores, as manobras portuárias aumentaram 1%, com um maior número de navios transportando carga geral solta (principalmente celulose) e contêineres. Já os volumes nos terminais de contêineres continuam impactados pela escassez de contêineres vazios e gargalos logísticos globais. Em contrapartida, no Tecon Rio Grande a navegação interior cresceu 14%, a cabotagem subiu 7%, e o terminal recebeu 33 navios (contra 28 embarcações em outubro de 2021). E no Tecon Salvador, o transbordo e a remoção aumentaram 24%, principalmente devido a cargas provenientes de Arábia Saudita, Pecém e Turquia, bem como de volumes destinados a Manaus, Colômbia e Pecém. No período, o terminal recebeu 44 navios, contra 40 embarcações em outubro de 2021.