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YOUSSEF REVELA DESTINO DE DESVIOS EM OBRAS DA RNEST

ciro nogueiraO doleiro Alberto Youssef revelou, em depoimento de delação premiada, que propinas em obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, foram direcionadas para políticos do PP, PSB e PSDB. Entre os beneficiários do esquema, Youssef apontou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que também é o presidente do partido, e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), além dos já falecidos Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco pelo PSB, e Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB.

Segundo o delator, Nogueira (foto) e Fonte receberam propina pelo contrato com a Queiroz Galvão para a implantação de tubovias na refinaria, que foi assinado por um valor de R$ 2,7 bilhões. O suborno teria sido acertado com a empreiteira antes da assinatura do contrato, sob ameaças da criação de uma CPI da Petrobrás, em reunião com o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e o presidente do PP à época, José Janene, que morreu em 2010, e o ex-assessor do partido, João Genu, além do doleiro. Uma fatia da propina foi paga por doações oficiais durante as campanhas eleitorais.

O pagamento foi realizado por Fernando Soares, o Fernando Baiano, e, durante a mesma reunião ficou acertado que R$ 10 milhões seriam pagos para impedir a CPI da Petrobrás. Parte desse dinheiro foi passado a Sérgio Guerra. Já Eduardo Campos teria recebido R$ 10 milhões da Conest, em um suborno total de R$ 30 milhões feito pela Odebrecht entre 2010 e 2011. A quantia, segundo Youssef, foi dividida entre Campos, Paulo Roberto Costa e integrantes do PP.

Nessa semana, a Procuradoria-Geral da República deve anunciar a lista de políticos envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato.

 

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