YPF PREVÊ AVANÇOS ATRAVÉS DE CONTRATOS COM A PETROBRÁS
Reestatizada, a nova YPF deverá seguir nova fase. É o recado da presidente Cristina Kirchner, seguido pelo o vice-presidente Amado Boudou, que está de olho na Petrobrás. Ele disse que as “alianças estratégicas com o Brasil” farão a Argentina avançar e que contatos com parcerias serão decididos com urgência.
É a nova face da YPF, que tinha 51% de suas ações nas mãos da Repsol, e foi expropriada pelo governo argentino por iniciativa da presidente e com aval do Congresso. Ela quer uma petrolífera “competitiva, profissional e aberta a joint-ventures com firmas públicas ou privadas de capital argentino ou estrangeiro”. O engenheiro Miguel Matias Galuccio é o novo gerente-geral da YPF, mas os capítulos de guerra contra a Espanha ainda não acabaram. A Espanha rechaçou qualquer acordo com o Mercosul e restringiu as importações de biodiesel argentino.
O vice Bordou está nos Estados Unidos, na Conferência das Américas, tentando mostrar que a Argentina é confiável para investidores estrangeiros, mas tem sofrido respostas imediatas quanto à expropriação da YPF e a carta que a União Europeia e outros 18 governos enviaram à Organização Mundial do Comércio pedindo atenção com Buenos Aires e o calote do país no Clube de Paris de credores internacionais em 2001. Em contrapartida, ele tem mencionado o aumento das importações no ano passado e mantém reuniões com executivos, sem divulgar detalhes.
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