FURACÃO SALLY JÁ PROVOCA FECHAMENTO DE INSTALAÇÕES PETROLÍFERAS NO GOLFO DO MÉXICO, FLÓRIDA, MISSISSIPPI E LOUISIANA
Orlando – Por Fabiana Rocha – Lá vem chegando mais uma mulher furiosa. Sally, o sétimo furacão da temporada, ainda se arrasta lentamente pelo Golfo do México, impondo o fechamento de algumas plataformas de petróleo e impedindo a navegação segura em grande parte. De certo, é que o seu mau humor vai causar muitos estragos. As autoridades alertaram os residentes da Flórida ao Mississippi para se prepararem para uma inundação, possivelmente devastadora, com a tempestade e chuva forte, que se espera ocorrer em intensidade durante as próximas 36 horas. A tempestade, que teve ventos superiores a 200 km/h, deve passar pelo sudeste da Louisiana e virar para o norte em direção à costa do Mississippi na tarde desta terça-feira (15). À noite, já deverá estar devastando em terra firme. O Centro Nacional de Furacões disse esta manhã que “embora pouca mudança na força seja prevista até que ocorra o toque no solo, Sally ainda deve ser um furacão perigoso quando se mover em terra ao longo da costa centro-norte do Golfo.”
Um alerta de furacão permaneceu em vigor para uma área que se estende para o leste da foz do Rio Pérola na fronteira Louisiana-Mississippi até Navarra, perto da ponta do Panhandle da Flórida – uma distância de cerca de 350 quilômetros, que inclui todo o litoral do Mississippi e do Alabama. Algumas refinarias já estão em estado de alerta, suspendendo as suas atividades para evitar um acidente grave.
O governador Tate Reeves, do Mississippi, advertiu às pessoas de que o estado teria que “suportar o peso” de Sally. “Ela é real e merece nossa atenção”, escreveu em seu Twitter. As pessoas se preparam para uma série de perigos, incluindo enchentes, tornados e ventos fortes. A onda pode chegar a quase dois metros e meio de Ocean Springs, Mississippi, que fica a leste de Biloxi, até a Ilha Dauphin e a Baía de Mobile, na costa sudoeste do Alabama, de acordo com o Centro de Furacões. Meteorologistas também alertaram sobre enchentes repentinas de “risco extremo de vida” que ocorrerão amanhã (16).
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