A GANÂNCIA POR PETRÓLEO DO DITADOR MADURO PODE FAZER A VENEZUELA INVADIR A VIZINHA GUIANA E INICIAR UMA GUERRA NA AMÉRICA DO SUL

A ganância do ditador venezulano pode iniciar uma guerra na América do Sul

A ganância do ditador venezuelano pode iniciar uma guerra na América do Sul

Mesmo tendo as maiores reservas de petróleo do mundo, o ditador venezuelano Nicolás Maduro, está preparando seu país para uma guerra querendo invadir a vizinha Guiana, com a ganância no olho gordo nas reservas de petróleo em uma área de grande de grande riqueza, que diz ser sua. Mas a  Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, decidiu  que a Venezuela não pode tentar anexar Essequibo, a região rica em petróleo da Guiana que Caracas afirma ser sua. Para mostrar que tem apoio popular, amanhã os eleitores que não fugiram do país, vão às urnas sob a influência de um governo que comanda milícias violentas, para dizer se querem que as forças armadas venezuelanas devem ou não anexar parte das terras do país vizinho. O ditador Maduro, amigo do Presidente Lula, vai desafiar o mundo em uma ação ilegal já determinada por uma corte internacional de justiça. Sabe-se que as forças armadas brasileiras foram mobilizadas nas regiões das fronteiras desses dois países, mas ainda

Na cor verde a região que a Venezuela quer anexar ao território dela

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não está clara a posição do presidente Lula nesta questão. Mesmo já tenho conhecimento de um sonoro “NÃO,” dado pela

Caças venezuelanos Sukoi, de fabricação russa

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justiça, o referendo de amanhã está mantido.

O tribunal é a corte mais alta da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver disputadas entre Estados, mas não pode obrigar países a cumprirem suas decisões. Ainda assim, a decisão, a primeira em um tribunal internacional sobre o tema, favorece a Guiana, embora não bata o martelo sobre a quem pertence o território de forma definitiva. Por unanimidade, a Corte de Haia afirmou que ainda não é possível determinar quem deve ficar com Essequibo – reivindicado pela Venezuela desde a independência da Guiana do Reino Unido. Mas decidiu que, de forma provisória, Caracas não pode interferir no atual status do território.

 Essequibo, é uma região maior que a Inglaterra, representa 70% do território da Guiana e faz fronteira com o norte do Brasil. Por conta da escalada das tensões entre os

Soldados venezuelanos em exercício na fronteira

Soldados venezuelanos em exercício na fronteira

dois países com a proximidade do referendo, os militares brasileiros já foram mandados para as proximidades. Os juízes da Corte Internacional de Justiça determinaram também que “ambos os países devem se abster de quaisquer ações que agravem a disputa fronteiriça”.  Essa decisão não muda as razões de fundo da controvérsia derivada da contenção venezuelana sobre a nulidade do Laudo Arbitral de Paris de 1899, uma sentença destinada a estabelecer a fronteira entre a Venezuela e as colônias do Reino Unido.

Soldados brasileiros também foram deslocados para a fronteira

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Na votação que pretende realizar no amanhã (3) o governo da Venezuela perguntará a seus cidadãos se apoiam a concessão da nacionalidade venezuelana aos 125 mil habitantes da região, conhecida pelos venezuelanos como “Guiana Essequiba”. Entre as perguntas do referendo, está uma que questiona se os eleitores querem “incorporar esse estado ao mapa venezuelano”. A Guiana, que administra essa região, afirma que a iniciativa venezuelana é uma ameaça à soberania guianesa.

Para lembrar, em 2018, a Guiana pediu à Corte de Haia que confirmasse a validade jurídica e efeito vinculativo da sentença relativa à fronteira entre a colônia da Guiana inglesa e o Estados Unidos da Venezuela, de 3 de outubro de 1899.delcy Em abril, a Corte Internacional de Justiça afirmou que tem legitimidade para tomar as decisões sobre a disputa. A Guiana pediu para que a corte tomasse uma medida de emergência para interromper a votação na Venezuela. O governo venezuelano disse que o pedido é uma interferência em uma questão interna e fere a Constituição. A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez(foto a direita), disse que “nada vai impedir que o referendo agendado para o dia 3 de dezembro aconteça“. Ela também falou que, apesar de ter comparecido na corte, isso não significa que a Venezuela reconhece a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a disputa.

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