2W ENERGIA CELEBRA FEITOS CONQUISTADOS NO ÚLTIMO ANO E PREVÊ AUMENTAR SUA PRESENÇA NO MERCADO LIVRE EM 2023
O Projeto Perspectivas 2023 está entrando em sua reta final. Nesta quinta-feira (12), nosso convidado especial é o CEO da 2W Energia, Claudio Ribeiro. O executivo conta que o último ano foi de importantes realizações para a empresa, sendo a de maior destaque o início de geração de eletricidade do parque eólico Anemus, no estado do Rio Grande do Norte. Além disso, a companhia conseguiu fechar contratos importantes e ampliou sua presença comercial no país. Para o novo ano, Ribeiro afirma que a meta é continuar consolidando a 2W Energia como porta de entrada de clientes do grupo A (grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte) para o mercado livre de energia. O executivo defende ainda regras claras e estáveis, além de interferência mínima do Estado. “Dessa forma, teremos mais abertura de capital e um ciclo virtuoso no mercado de capitais, não só de dívida, mas de equity também. Isso vai propiciar uma modicidade tarifária para o consumidor que chegará ao mercado livre”, projetou.
Como a sua empresa atuou em 2022? Os resultados foram positivos?
O ano de 2022 foi marcado por investimentos e realizações da companhia. Concluímos o projeto eólico Anemus, no Rio Grande do Norte, com 138 MW de capacidade instalada. Esse foi um investimento relevante. O projeto foi financiado com o primeiro green bond no mercado de capitais de geração renovável. Além disso, também consolidamos nosso posicionamento comercial e atingimos a marca de 1.800 consultores de energia espalhados pelo Brasil.
A 2W Energia fez uma parceria importante com a Oi para oferta de soluções de migração para o mercado livre de energia no formato White Label, no qual a Oi atuará como frente de vendas e a 2W atuará fornecendo os serviços e energia às empresas.
Em suma, 2022 foi um ano no qual aprendemos bastante e consolidamos nosso posicionamento como a principal porta de entrada desse cliente de atacarejo do grupo A para o mercado livre de energia.
O que espera para 2023? Quais são as perspectivas para este novo ano?
Acho que do ponto de vista regulatório, a expectativa gira em torno da consolidação da abertura de mercado para as empresas do grupo B [consumidores de baixa tensão]. Agora, falando especificamente das operações da 2W, nosso alvo é continuar sendo a principal porta de entrada para os clientes do grupo A para o mercado livre de energia. Outro alvo é implementar os projetos de geração de Kairós, que está em construção no município de Icapuí (CE). É um projeto de 261 MW de capacidade instalada, com financiamento do Banco do Nordeste (BNB).
Nossa companhia almeja consolidar-se como um dos principais players de geração renovável no Brasil, além de ser o principal player e porta de entrada para os consumidores que estão no mercado cativo do grupo A para o mercado livre de energia. Nós entendemos que temos uma função social, que é propiciar a esse consumidor a possibilidade de comprar energia renovável mais barata.
Se fosse consultado, quais as sugestões daria aos governantes para que os negócios prosperem ainda mais?
Eu diria que os empresários não precisam de financiamento subsidiado e nem de favorecimento. Os empresários precisam de regras claras e estáveis e um Estado que interfira o mínimo possível. Se o Estado fizer o que precisa ser feito, teremos juros menores. Assim, os investimentos em infraestrutura, notadamente no setor elétrico, serão financiados via mercado de capitais, como aconteceu com o projeto Anemus da 2W. Dessa forma, teremos mais abertura de capital e um ciclo virtuoso no mercado de capitais, não só de dívida, mas de equity também. Isso vai propiciar uma modicidade tarifária para o consumidor que chegará ao mercado livre.
Eu diria que os governantes precisam realizar suas ações pensando em benefício da população. Se os governantes pensarem nos benefícios que a competição pode trazer, do ponto de vista de inovação e de modicidade tarifária ao consumidor, eu diria que o Brasil terá crescimento no PIB e uma maior socialização dos benefícios, fazendo um resgate social que precisamos realizar no Brasil. Nosso país tem riquezas naturais incomensuráveis, mas ainda tem 40 milhões de pessoas à margem da sociedade. Precisamos fazer o Brasil crescer para, de fato, absorver essas pessoas na sociedade.
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