BLUESKY APOSTA NO MERCADO DE SEGURANÇA PARA VOOS OFFSHORE
Por Paulo Hora / Petronotícias –
Com o objetivo de enfrentar os desafios na área de segurança de vôos offshore, a BlueSky surgiu como uma nova empresa disposta a aproveitar essa necessidade do mercado e enfrentar os desafios desse tipo de atividade. Atuando desde 2012, a empresa formou um quadro de funcionários experientes na área de segurança na aviação e já tem clientes de grande porte, como BP, BHS, Líder Aviação e Vector Táxi Aéreo. De acordo com a diretora de marketing da BlueSky, Renata Honijk, a segurança nos voos offshore deve ser um valor fundamental na política das empresas do ramo.
Qual será o foco das atividades da BlueSky?
O nosso objetivo é atuar com excelência no segmento aeronáutico, entregando produtos de alta qualidade para contribuir com o desenvolvimento da aviação brasileira, principalmente em relação à operação offshore. Queremos ser reconhecidos como a melhor empresa provedora de soluções de segurança no Brasil.
A BlueSky fará atividades de consultoria? Dará cursos sobre segurança em voos offshore?
Sim. Participar ativamente como consultoria especializada na operação offshore e propiciar cursos voltados para a segurança operacional estão entre os nossos objetivos.
Como surgiu a ideia de criar a empresa?
A BlueSky é uma criação de profissionais que atuaram por décadas na área de segurança na aviação, no Brasil e no exterior, frente ao Departamento de Aviação Civil (DAC), à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e a empresas de aviação. A ideia surgiu em função da carência desse tipo de consultoria no crescente mercado offshore e da aviação como um todo.
Já há concorrentes nessa área?
Costumamos dizer na segurança de voo que não há bandeiras e exclusividades. Esse é um princípio da filosofia desse sistema. As concorrências são saudáveis e de certa forma tornam a competitividade uma busca incessante por excelência na prevenção de acidentes, que é o que todos nós queremos. No entanto, existe espaço para todos no mercado crescente.
Já estão sendo feitas parcerias com outras empresas para a BlueSky oferecer seus serviços?
No momento a BlueSky está buscando parcerias com empresas na área da instrução e auditorias internacionais.
As atividades da empresa já começaram?
As atividades da BlueSky se iniciaram em fevereiro de 2012 e a empresa já conta com alguns importantes clientes, que prezam pela segurança de voo e buscam sempre soluções inovadoras, como a BP, a BHS, a Líder Aviação, a Vector Táxi Aéreo e outros de menor porte.
Quais desafios vocês enxergam para a área de segurança em voos offshore?
Os desafios são muitos. Os custos indiretos de um acidente aeronáutico são normalmente seis vezes superiores aos custos diretos, algumas vezes chegando a vinte vezes mais. A pior coisa que pode acontecer a uma empresa aérea e a seus clientes é um acidente aeronáutico, em que se perdem vidas, patrimônio, imagem, operacionalidade e, o mais importante, a confiabilidade do usuário. Segurança de voo não deve ser apenas uma prioridade da empresa, mas sim um valor fundamental, que precisa estar arraigado em sua política de SMS [Segurança, Meio Ambiente e Saúde], desde o diretor até o mais simples colaborador. A BlueSky possui mecanismos de auditorias que possibilitam as ações preditivas, que despontam hoje como as mais essenciais, além de treinamentos na área humana e operacional que propiciam destacadamente uma melhora no gerenciamento do risco e nas atividades como um todo.
As atividades da empresa ficarão concentradas nos blocos de Macaé ou em outras áreas também?
A sede da empresa é na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mas atuará onde houver demanda, notadamente nos blocos de Macaé e Rio de Janeiro, mas também em todo o Brasil. A BlueSky já tem uma gerência em Salvador por necessidade de operação da BP.
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