ASSOCIAÇÃO DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS ENTRA COM UMA REPRESENTAÇÃO NA CVM CONTRA A VENDA DA RLAM | Petronotícias




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ASSOCIAÇÃO DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS ENTRA COM UMA REPRESENTAÇÃO NA CVM CONTRA A VENDA DA RLAM

swswswswswsdddddA Petrobrás encontra mais um obstáculo para a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, realizada para o Fundo de Investidores Mubadala, com sede em Abu Dhabi. A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) deu entrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com uma representação por eventuais atos lesivos ao patrimônio da Petrobrás e aos interesses de seus acionistas. A proposta trata da venda da (RLAM), por US$ 1,65 bilhão, anunciada em 8 de fevereiro. A associação enviou carta ao Conselho de Administração da Petrobrás comunicando o envio do pedido à CVM. A Anapetro solicita à CVM que “seja analisado, mediante processo administrativo e à luz dos normativos destacados e dos princípios da isonomia, igualdade e razoabilidade, a eventual ocorrência de gestão temerária em detrimento dos demais acionistas, dos que trabalham na empresa ou dos investidores em valores mobiliários por parte da parte da administração da Petrobrás”.

A entidade ainda pede que “identificadas as irregularidades, sejam adotadas as medidas, inclusive cautelares, no sentido de obstar a continuidade das ações errôneas e lesivas à empresa” – ou seja, que seja interrompido o processo de venda da refinaria baiana. A representação toma como base estudo de valuation do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que utiliza o método de Fluxo de Caixa Descontado (FDC). Baseando-se na média dos últimos dois anos do fluxo de caixa da RLAM, o valor de mercado da refinaria deveria ser de US$ 3,12 bilhões no cenário-base, e atingindo quase US$ 4 bilhões no melhor cenário. A representação ainda cita avaliação do BTG Pactual, de que a RLAM está sendo vendida por preço 35% menor que seu real valor de mercado.

A associação diz ainda que “É irrefutável que a alienação da refinaria RLAM por preço vil desrespeita os princípios da moralidade administrativa e da eficiência, também em clara lesão ao erário público, bem como ao interesse dos acionistas minoritários. Assim, é preciso que se apure se a venda em questão não envolve interesses escusos por parte de quem quer que seja.”

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