O AMAZÔNIA 1, PRIMEIRO SATÉLITE PROJETADO E CONSTRUÍDO NO BRASIL, SERÁ LANÇADO NA ÍNDIA NA MADRUGADA DE DOMINGO | Petronotícias




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O AMAZÔNIA 1, PRIMEIRO SATÉLITE PROJETADO E CONSTRUÍDO NO BRASIL, SERÁ LANÇADO NA ÍNDIA NA MADRUGADA DE DOMINGO

pexels-pixabay-256379O Brasil vai dar um grande passo para o monitoramento e segurança da Amazônia, com o lançamento do primeiro satélite 100% brasileiro, neste domingo (28), na Índia. O Amazônia 1 será lançado da cidade indiana de Sriharikota, à 1h54 da manhã, horário de Brasília. O equipamento, que tem 650 quilos e ficará cerca de 700 quilômetros de altitude, vai monitorar todo o território brasileiro, com especial atenção para Amazônia. Segundo o INPE, o  lançamento do satélite poderá fornecer dados de um ponto específico em dois dias, ajudando na fiscalização de áreas que estejam sendo desmatadas, bem como, no monitoramento da região costeira, de reservatórios de água e de florestas, além da possibilidade de uso para observações de possíveis desastres ambientais, que estarão disponíveis tanto para a comunidade científica quanto para órgãos governamentais.

É um projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais em parceria com a Agência Espacial Brasileira. Criado para fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, não só da região Amazônica, mas também da agricultura em todo o território brasileiro, atuando em consonância com os programas ambientais existentes. O lançamento será feito pela Indian Space Research Organisation, mas o satélite foi projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. Para o seu transporte para a Índia utilizou foram necessários 52 containeres especiais para levar todos os módulos do dispositivo, que pesa 648 kg.

Com mais de seis quilômetros de fios, e 14 mil conexões elétricas, o Amazônia-1 vai gerar imagens do planeta. Dessa forma, será possível produzir dados sobre um mesmo ponto da Terra. Essa característica é de suma importância para a coleta de informações relacionadas ao desmatamento na região da Amazônia. Os engenheiros espaciais também projetaram o dispositivo para que ele cruze a Linha do Equador sempre entre 10h:15 e 10h:45 até o final da sua vida útil, que deve ser de cerca de 4 anos. Isso permite uma melhor comparação entre imagens adquiridas dos mesmos locais durante todo o ano. O Amazônia-1, assim como o Amazônia-1B e o Amazônia-2, que serão lançados posteriormente, fazem parte da Missão Amazônia, que tem como principal objetivo fazer o monitoramento do desmatamento da região.

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