APROVADO O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS CAMPOS DE POLVO E TUBARÃO MARTELO, TOTALIZANDO R$ 1,2 BILHÃO
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) deu o seu aval nesta semana para o plano de desenvolvimento conjunto dos campos de Polvo e Tubarão Martelo, operados pela PetroRio na Bacia de Campos. A previsão é que a petroleira faça novos investimentos nos ativos que passam dos US$ 246 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual), que incluem a perfuração e completação de novos poços.
Pelo plano aprovado pela ANP, a PetroRio ganhou um ano a mais no período de produção de Polvo, que agora foi estendido até o final de 2033. Além disso, a agência também autorizou a redução de 10% para 5% dos royalties sobre a produção incremental campo de Tubarão Martelo, como incentivo a investimentos na revitalização da área.
De acordo com cálculos apresentados durante a reunião da diretoria colegiada da ANP, a previsão é de um acréscimo de R$ 132 milhões nos royalties arrecadados a partir de Tubarão Martelo no período entre 2021 e 2033.
“A redução de royalties sobre a produção incremental reforça o compromisso da PetroRio em trabalhar pela evolução regulatória do setor, tendo sido a primeira operadora na história a obter o benefício na ANP (Polvo, 2020). Com essa aprovação, a produção incremental de ambos os campos do cluster contam com a redução de royalties e a expertise obtida em Polvo foi fundamental para alcançar esse objetivo” afirma o CEO da PetroRio, Roberto Monteiro.
Nesse ano e no próximo, a PetroRio deverá perfurar e completar um poço no Eoceno do campo de Polvo. A petroleira também realizará a completação e interligação do poço 7-TBMT-10H, na jazida compartilhada entre Polvo e Tubarão Martelo, com expectativa de início de produção em setembro.
Há algumas semanas, a PetroRio havia anunciado a conclusão da interligação (chamada no setor de tieback) entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo. Os trabalhos duraram 11 meses e receberam investimentos de US$ 45 milhões. De acordo com a PetroRio, o tieback vai gerar uma redução de custo operacional na ordem de US$ 50 milhões por ano.
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