MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE OPERADORES NUCLEARES INSPECIONA AS USINAS DA ELETRONUCLEAR EM ANGRA DOS REIS
A Eletronuclear recebeu recentemente uma missão do centro de Paris da Associação Mundial de Operadores Nucleares (Wano, na sigla em inglês). Os representantes da instituição vieram ao Brasil para realizar uma revisão por pares corporativa na Eletronuclear. A meta era fazer uma avaliação independente dos processos da empresa, para identificar como as demais áreas da companhia dão apoio à operação das usinas nucleares.
A Wano reúne empresas operadoras de usinas nucleares do mundo inteiro. Ao todo, sete especialistas estrangeiros e mais um empregado da Eletronuclear – o chefe do Departamento de Implantação da Operação de Angra 3, Marcos Lima – participaram da missão. Durante a primeira semana de trabalhos, o grupo fez entrevistas com chefes de departamento e a alta direção da estatal. No total, foram entrevistados mais de 50 empregados.
Na segunda semana da missão, os especialistas da Wano se reuniram para discutir as observações dos membros da equipe e verificar se estavam ancoradas em evidências. Depois, o grupo da associação apontou as áreas em que poderiam haver melhorias. E, por fim, os especialistas internacionais montaram um relatório final que aponta sugestões para melhoria e os pontos fortes da empresa.
A principal característica positiva destacada pela Wano foi que a Eletronuclear implementou um processo de compliance robusto com foco no risco de fraude e corrupção. A entidade também ressaltou que isso inclui uma avaliação contínua de toda a organização e de seus fornecedores e um treinamento anual de toda a força de trabalho sobre o tema, com um acompanhamento constante dos resultados.
As conclusões do relatório foram apresentadas à direção da Eletronuclear no último dia da missão. Durante a visita, o presidente da estatal, Leonam dos Santos Guimarães, recebeu briefings diários sobre o andamento dos trabalhos. O executivo também se reuniu várias vezes com o conselheiro sênior da indústria, Carlo Wolters, CEO da EPZ, empresa de energia holandesa que opera a usina nuclear de Borssele. Wolters chegou ao Brasil na segunda semana para validar o trabalho feito pelos especialistas da Wano, além de interagir com seu equivalente na Eletronuclear.
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