GOVERNO LANÇOU CHAMADA DE R$ 50 MILHÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançou nesta semana uma chamada pública no valor de R$ 50 milhões, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis. A chamada da FINEP, empresa pública do MCTI, vai investir na inovação do setor nos diferentes modais de transporte e contará com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Cada projeto poderá receber de R$ 1 milhão a R$ 7,5 milhões.

“Estamos fazendo mais uma entrega por encomenda do presidente Jair Bolsonaro. Estamos aqui numa aliança dentro do governo entre o MCTI, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério de Minas e Energia. Ações como esta contribuem para que tenhamos um país cada vez mais sustentável, inclusivo e com soluções nacionais”, disse o ministro do MCTI, Paulo Alvim, durante o lançamento da chamada.

O edital estará aberto para empresas brasileiras de qualquer porte, individualmente ou em parceria com outras companhias nacionais, bem como Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), que somente poderão participar como prestadoras de serviços para as empresas proponentes e coexecutoras. Ao todo, serão três linhas temáticas. A primeira delas é para o desenvolvimento de tecnologias nacionais com foco na produção de combustíveis sustentáveis para motores de ignição por compressão (R$ 15 milhões).

A segunda linha será focada no desenvolvimento de tecnologias com foco na produção de combustíveis para aviação (SAF) de aplicação imediata (R$ 20 milhões). A terceira e última linha será para desenvolvimento de tecnologias nacionais de produção, armazenamento e uso de hidrogênio sustentável no setor de transportes (R$ 15 milhões).

“Buscamos sempre soluções climáticas lucrativas para as pessoas, para o meio ambiente. O grande desafio global rumo a neutralidade climática até 2050 é um combustível 100% neutro. E esse combustível nos parece ser o hidrogênio verde. Mas para que isso vire realidade nós precisamos de muita ciência por trás desse processo e essa chamada é muito importante pois vai fomentar esse combustível do futuro”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.