FALTA DE ACORDO SOBRE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO COM O IRÃ LEVA O PRIMEIRO MINISTRO DE ISRAEL A FAZER AMEAÇAS | Petronotícias




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FALTA DE ACORDO SOBRE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO COM O IRÃ LEVA O PRIMEIRO MINISTRO DE ISRAEL A FAZER AMEAÇAS

ISRAELA temperatura entre o Irã e Israel voltou a subir em função da recusa dos iranianos em voltar a aderir o acordo de não enriquecimento de urânio. O primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, disse hoje (6) que é muito cedo para saber se Israel conseguiu frustrar o emergente acordo nuclear entre as potências mundiais e o Irã. Lapid, que estava em visita à base aérea de Nevatim, no sul de Israel, que abriga a frota de caças avançados F-35 da Força Aérea do país, também emitiu um alerta ao Irã: “Ainda é muito cedo para saber se realmente conseguimos interromper o acordo nuclear, mas Israel está preparado para todas as ameaças e todos os cenários”, disse Lapid, em um breve comunicado na frente de um F-35 (foto). “Se o Irã continuar a nos testar, descobrirá o longo braço e as capacidades de Israel. Continuaremos a atuar em todas as frentes contra o terrorismo e contra aqueles que procuram nos prejudicar. Como o presidente Biden e eu concordamos, Israel tem total liberdade para agir como acharmos adequado para evitar a possibilidade de o Irã se tornar uma ameaça nuclear”, acrescentou.

As Forças de Defesa de Israel também publicaram nesta terça-feira um documento interno de 2002, nunca visto antes, no qual a Diretoria de Inteligência Militarsiria alertou que a Síria poderia estar tentando iniciar um programa nuclear militar. A avaliação de inteligência foi montada cinco anos antes de Israel finalmente atacar um reator nuclear sírio secreto que estava sendo construído na área de Deir Ezzor, em 6 de setembro de 2007, em uma missão conhecida como Operação Orchard. A publicação veio 15 anos após o grande ataque aéreo que efetivamente destruiu o programa nuclear da Síria.  “Recentemente, tornou-se conhecido que projetos secretos anteriormente desconhecidos para nós estão sendo conduzidos (ou pelo menos estavam sendo conduzidos) no âmbito da Comissão de Energia Atômica da Síria”, dizia a capa do documento ultra secreto: “A informação não indica um programa nuclear militar ativo em andamento na Síria, mas indica interesse em áreas que podem contribuir para o desenvolvimento de um programa, e levanta suspeitas sobre o início do desenvolvimento de tal programa.”

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