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NTS E TAG CELEBRAM TERMOS DE COMPROMISSO COM A GNA PARA CONSTRUÇÃO DE GASODUTO NO NORTE DO RIO

Gustavo Labanca e

Gustavo Labanca e Bernardo Perseke

A Gás Natural Açu (GNA) anunciou hoje (13) a assinatura de termos de compromisso com a Transportadora Associada de Gás (TAG) e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para que desenvolvam estudos de viabilidade visando a construção de um gasoduto bilateral interligando o Parque Termelétrico do Porto do Açu à malha nacional de gás. Segundo a GNA, os estudos, que consideram cronograma, traçado e investimentos, somados às oportunidades de mercado, serão base para tomada de decisão entre duas opções: o Gasoduto Goytacazes (GASOG), por meio da rede da TAG, ou o Gasoduto de Integração Norte Fluminense (GASINF), da NTS. Segundo a GNA, o gasoduto foi projetado para ser bilateral, o que permitirá a injeção de gás natural na rede, a partir de um navio regaseificador (FSRU), bem como o recebimento de gás doméstico para novos projetos da GNA e no Porto do Açu.

No caso do NTS, o Memorando de Entendimentos com a GNA representa o primeiro passo para os estudos de viabilização do projeto e licenciamento do novo gasoduto GASINF – Gasoduto de Integração Norte Fluminense. Esta nova infraestrutura pretende conectar o Parque Termelétrico a gás natural da GNA, no Porto do Açu, à malha de transporte da NTS em Macaé, no Rio de Janeiro.

mapaPelo acordo entre as partes, a NTS ficará responsável pelo desenvolvimento do projeto, incluindo estudos técnicos, para implementação de uma infraestrutura de conexão, composta por um gasoduto de cerca de 105 km e ativos adicionais necessários para conectar o Parque Termelétrico a Gás Natural, da GNA, que inclui um Terminal de Regaseificação de GNL e duas termelétricas, ao Terminal de Cabiúnas, em Macaé. O gasoduto bidirecional seria projetado para receber até 15 MMm³/d de gás natural vindo do navio FSRU atracado ao Terminal de GNL. A linha seria capaz ainda de entregar até 16 MMm³/d, favorecendo o desenvolvimento de indústrias no Norte do estado, principalmente no Porto do Açu, no município de São João da Barra (RJ).

“Por ser um gasoduto bidirecional, o GASINF permitiria à GNA o desenvolvimento de diferentes modelos de negócio, funcionando como elemento fundamental para garantir flexibilidade comercial e viabilizar a instalação de novas indústrias consumidoras de gás natural no Porto do Açu, que poderiam acessar as rotas de escoamento do pré-sal”, disse o diretor Comercial da NTS, Hélder Ferraz. O projeto está sujeito à aprovação pelos órgãos da administração da Companhia, bem como pelos órgãos governamentais competentes, como diz Bernardo Perseke, CEO da GNA. “A potencial conexão de nosso projeto à malha de gasodutos nacional possibilitará a criação de novas oportunidades de negócios a partir do gás natural e a consolidação de nosso Hub de Gás e Energia no Porto do Açu.  Em caso de evolução após a conclusão dos estudos, o projeto representará um marco para a industrialização da região Norte do Estado do Rio, atraindo novos investimentos e fomentando a geração de empregos”, declarou.

6-1O acordo com a TAG também prevê a realização de estudos de viabilidade, desta vez para o Gasoduto Goytacazes (GASOG), infraestrutura de conexão de acesso, visando a integração logística do Parque Termelétrico da GNA, no Porto do Açu, à rede de transporte de gás natural da TAG. Pelo acordo, a TAG fica responsável pelos estudos técnicos e de viabilidade para implementação de uma infraestrutura de conexão de acesso, composta por um gasoduto de aproximadamente 45 km, bem como ativos auxiliares necessários para conectar o Parque Termelétrico a Gás Natural da GNA.

O conceito do estudo também é de um gasoduto bidirecional, projetado para receber até 10 MMm³/d de gás natural do navio FSRU e entregar ao Parque Termelétrico e ao Complexo Industrial Portuário até 12 MMm³/d, com capacidade para futuras expansões até 18 MMm³/d. Se implementado, este gasoduto poderá favorecer o desenvolvimento de indústrias no Norte do estado. A assinatura desse acordo permite à TAG iniciar os estudos técnicos e de viabilidade, para submeter o projeto à análise e aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Este projeto representa um importante avanço no processo de abertura e expansão do mercado de gás natural no Brasil, conectando uma nova fonte de abastecimento (Terminal de GNL da GNA) e de consumo (usinas termelétricas e potenciais indústrias) à rede da TAG, trazendo mais liquidez, flexibilidade e competitividade ao mercado de gás e segurança de suprimento ao setor elétrico”, afirma Gustavo Labanca, diretor-presidente da TAG.

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