GRUPO ENGEHALL ACREDITA QUE O BRASIL VAI PRECISAR MELHORAR A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA PARA NÃO SOFRER NO VERÃO
Mesmo com os reservatórios brasileiros em condições normais, o Brasil não está enfrentando problemas de produção de energia neste final de ano, porém, necessita de atenção com relação ao armazenamento e distribuição. Pelo menos esta é a opinião de Luis Navarro, sócio fundador do Grupo Engehall, que também é compartilhada por muitas pessoas do mercado que acreditam que o ministro Alexandre Silveira( foto principal) vai cortar um dobrado durante o verão que se aproxima. Se Já no fim da primavera o NOS registra picos históricos de necessidade energética, no alto verão, a coisa tende a ficar ainda pior.
Navarro(foto a direita) é um especialista na criação de treinamentos para a área elétrica, e acredita ser preciso considerar que os cenários mudam o tempo todo, por isso a análise que faz serve para o momento atual: “Hoje, a maior dificuldade do Brasil não está na produção de energia, mas na distribuição. O País até consegue produzir energia suficiente para atender sua demanda interna, mas existe um problema. Atualmente, é complicado enviar energia de uma região em que há sobra para uma região onde há falta. Isso significa que estamos jogando fora grande parte da produção de energia.” De acordo com o especialista, esse problema só pode ser amenizado com o aumento das linhas de transmissão. “É necessário aumentar as linhas de transmissão, que hoje são arcaicas e precisam ser renovadas. Assim conseguiríamos escoar a energia de uma região para outra mais facilmente.”
Ele exemplifica a situação através de um paralelo com a indústria automobilística. “Imagine se tivéssemos muitos carros, mas só uma avenida para todos eles. O trânsito seria um caos, certo? Para resolver isso na energia, precisamos de mais ‘avenidas’, ou seja, de mais linhas de transmissão para levar a energia onde é mais necessário.” Uma segunda iniciativa sugerida por Navarro seria o País investir em energia solar. “Outra ideia é apostar mais na energia solar. Isso significa construir usinas solares em regiões onde a energia é escassa. Isso ajudaria a distribuir melhor a energia“, diz. Luís Navarro explica que a opção dos governos brasileiros costuma ser o investimento em termelétricas. “Atualmente, o governo prefere usar termelétricas, que são mais rápidas de implementar e produzem energia de forma imediata. Porém, elas tornam a energia mais cara e poluem o ambiente. Usinas solares, por outro lado, exigem mais investimento
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