A HENVIX AMBIENTAL REVELOU NA COP-28 QUE A ABNT ESTÁ LANÇANDO UMA NOVA CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL DE MAN’

O ecos da COP-28 ainda vão reverberar durante muito tempo em todo o mundo. Isso tudo por conta da União de esforços para alcançar resultados mais efetivos, adaptação de tecnologias globais para uso local e investimentos para o cuidado com o meio ambiente e com as pessoas. No texto final, ainda que o documento aprovado não preveja a eliminação ou abandono dos combustíveis fósseis, como chegou a estabelecer na versão anterior, ele traz o compromisso inédito de promover a transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos. Estabelece, ainda, a necessidade de triplicar até 2030, em nível mundial, a capacidade de energia renovável e dobrar a taxa média anual de melhorias na eficiência energética. Medidas são consideradas fundamentais para manter o avanço da temperatura em 1,5ºC até o fim deste século, conforme estabelece o Acordo de Paris. A substituição de fontes de energia como petróleo, carvão e gás por matrizes limpas, como eólica, solar, hidrogênio verde e biocombustíveis, foi o principal tema deste ano da conferência do clima realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A participação de brasileiros e do Pavilhão Brasil em Dubai, pode ser considerada como muito importante. E como um desses ecos, é a decisão trazida ao público pela empresa baiana Henvix Ambiental, que fazia parte da delegação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – Através da CEO da companhia, Vitória Rizzo (foto principal), trouxe uma importante revelação que pode modificar as certificações daqui pra frente no campo ambiental que fala sobre o manejo de florestas nativas e os caminhos para o bem da Amazônia. Empresária, advogada e especialista em sustentabilidade, Victoria participou de um debates sobre a o HUB Amazônia e seus argumentos mostraram que há muito para caminhar e que a nova certificação da ABNT vai separar o joio do trigo. O bom dos maus. Esta revelação que pode modificar os manejos no campo ambiental: “Estamos lançando uma nova norma nacional, ABNT PR1020, que trata sobre uma modalidade de medição e conferência de manejo de floresta nativa, garantido assim a origem da matéria prima que entra na cadeia produtiva e que, portanto, coíbe o desmatamento ilegal.”

O deputado Júlio Lopes, que também estava presente participando desses debates, receber prêmio da ISO, pelo reconhecimento ao apoio à criação de uma norma mundial de combate às queimadas. Lopes também defendeu o uso da energia nuclear no Brasil e a sua expansão no campo dos novos e revolucionários reatores modulares, que o governo deve abraçar. Por gerar energia limpa, esse será um modo de se alcanças as metas climáticas mais rapidamente. No evento de Dubai, a geração de energia por fonte nuclear foi muito difundida. Lopes é o Presidente da Frente Parlamentar da Energia Nuclear no Congresso e tem dado uma contribuição muito importante. De modo geral, as plenárias tiveram a base no Acordo de Paris, uma resolução que orienta que as nações desenvolvidas a se comprometer a investir 100 bilhões de dólares anualmente, em formas de combate às mudanças climáticas e promoção das melhores práticas sustentáveis e adaptação, em países em desenvolvimento. As implicações de medidas e decisões sobre como os países vem colocando agindo sob as diretrizes previstas pelo acordo para limitar a elevação da temperatura do planeta a 1,5°C, até 2050.