PETROBRÁS ANUNCIA SEGUNDA DESCOBERTA DE ÓLEO NO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE, DENTRO DA MARGEM EQUATORIAL
Uma notícia de grande relevância para o futuro do setor de óleo e gás brasileiro. A Petrobrás anunciou no final da tarde de hoje (9) uma nova descoberta de petróleo, desta vez na promissora região da Margem Equatorial. A nova acumulação de petróleo está no poço marítimo Anhangá, no bloco POT-M-762 da Bacia Potiguar, a cerca de 78 km da costa do Rio Grande do Norte, numa profundidade d’água de 2.196 metros. A perfuração foi realizada por meio do navio-sonda ODN-II, da Foresea.
Essa não foi a primeira descoberta da empresa na região. Conforme noticiamos em janeiro, a Petrobrás já havia anunciado a presença de hidrocarbonetos no poço Pitu Oeste, que fica a cerca de 24 km de Anhangá. A Petrobrás é a operadora de ambos os ativos, com 100% de participação. Segundo a companhia, as duas descobertas ainda merecem avaliações complementares.
A petroleira detalhou ainda que o novo feito na Bacia Potiguar é inédito. Essa foi a primeira vez que foram constatados reservatórios turbidíticos de idade Albiana. A empresa acrescentou que dará continuidade às atividades exploratórias na região, visando avaliar a qualidade dos reservatórios, as características do óleo e a viabilidade técnico-comercial da acumulação.
Além disso, a perfuração desse segundo poço exploratório foi concluída com total segurança. Isso dá mais argumentos para a Petrobrás na batalha para a obtenção da licença ambiental na Bacia da Foz do Amazonas, também na Margem Equatorial, onde a companhia pretende perfurar um poço no bloco FZA-M-59. O Ibama negou a licença e agora analisa um pedido de reconsideração apresentado pela petroleira.
A perfuração deste segundo poço exploratório foi igualmente concluída com total segurança, dentro dos mais rigorosos protocolos de operação em águas profundas, o que reafirma que a Petrobrás está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial.
“A companhia possui um histórico de quase 3 mil poços perfurados em ambiente de águas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de intercorrência ou impacto ao meio ambiente, o que, associado à capacidade técnica e experiência acumulada em quase 70 anos, habilitam a companhia a abrir novas fronteiras e lidar com total segurança suas operações na Margem Equatorial” afirma o presidente da petroleira Jean Paul Prates.
A companhia pretende investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios no período, sendo 16 na região da Margem Equatorial.
Não faz mais que a obrigação. Suprir barato o país é uma utopia perfeitamente factível. Maldição?