AVAL DO CADE DEIXA FUSÃO ENTRE 3R E ENAUTA CADA VEZ MAIS PERTO DE SER CONCLUÍDA | Petronotícias




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AVAL DO CADE DEIXA FUSÃO ENTRE 3R E ENAUTA CADA VEZ MAIS PERTO DE SER CONCLUÍDA

Décio-Oddone-CME-Agência-Câmara-e1562696914391-300x223Mais um passo importante na fusão que criará um novo grande player do setor de óleo e gás do Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) deu o sinal verde a incorporação da totalidade das ações de emissão da Enauta pela 3R Petroleum e a incorporação da Maha Holding, subsidiária da Maha Energy, pela 3R Petroleum. A decisão de aprovação se tornará definitiva no prazo de 15 dias corridos a partir de sua publicação no Diário Oficial, não havendo recurso de terceiros ou avocação pelo Tribunal do CADE. As companhias informaram que a operação está sujeita ainda ao cumprimento de outras condições precedentes previstas nos protocolos e justificação de incorporação da Maha Energy e da Enauta pela 3R Petroleum.

Em um próximo passo, a 3R Petroleum vai efetivamente incorporar a Maha Holding, visando controlar 100% das ações da 3R Offshore (criada para gerir os ativos offshore da petroleira). A operação envolve a cisão parcial da Maha Holding, que manterá apenas o investimento na Maha Offshore. Com isso, a 3R sucederá a Maha Holding em todos os seus direitos e obrigações, transformando a Maha Offshore em uma subsidiária integral e garantindo o controle total sobre a 3R Offshore.

A 3R também vai incorporar as ações da Enauta, com o objetivo de aumentar a resiliência da 3R a ciclos de preço e ampliar sua competitividade para expansão. A concretização dessa incorporação depende não apenas da aprovação do CADE, mas também da implementação da incorporação da Maha Holding. Uma vez concluída, a Enauta se tornará uma subsidiária integral da 3R, suas ações serão retiradas do segmento Novo Mercado da B3, e novos papéis serão emitidos para os acionistas da Enauta.

A 3R Petroleum terá 53% das ações do novo negócio, enquanto a Enauta ficará com os 47% restantes das ações. A expectativa é de que a produção combinada seja superior a 100 mil barris de óleo equivalente, o que colocaria a companhia como a maior produtora independente do Brasil, ao lado da PRIO. A nova petroleira será presidida pelo atual CEO da Enauta, Décio Oddone (foto).

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