EVENTO NESTA SEXTA-FEIRA MARCOU A RECONTRATAÇÃO DE MAIS DE 200 TRABALHADORES DA FAFEN-PR

Um evento no Campus Zilda Arns, nas dependências da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), marcou a recontratação de 242 petroquímicos para a Fábrica de Fertilizantes da Petrobrás no Paraná (Fafen-PR). Como noticiamos recentemente, a decisão de reabrir a unidade foi anunciada em junho pela estatal. A fábrica está hibernada desde 2020, já que àquela época a direção da companhia estava em plena marcha com a venda de ativos e saída de setores estratégicos, como o de fertilizantes.

“Esse retorno é muito simbólico. Nos últimos quatro anos passamos por períodos inimagináveis. Trabalhadores tiveram que mudar de cidade pela falta de emprego, infelizmente perdemos colegas na pandemia, mas o sentimento hoje para nós é o de viver um momento histórico sem precedentes. Houve uma grande expectativa pela retomada da Fafen-PR e hoje ela se consolidou. O clima é de muita alegria, muita foto do pessoal com crachá, muita felicidade”, comemorou o diretor do Sindiquímica PR, Paulo Antunes, um dos trabalhadores recontratados.

A planta possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32). Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme o plano Estratégico 2024 – 2028+.

A hibernação da Fafen-PR fez com que o país deixasse de produzir, por dia, 2 mil toneladas de ureia e 1.300 toneladas de amônia, utilizados na fabricação de fertilizantes. “Além da indiscutível importância para a economia, com geração de emprego e renda da região, a reabertura da Fafen-PR tem relação com a segurança alimentar da população”, avaliou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.