PETROBRÁS REABRE NEGOCIAÇÃO DAS SONDAS PARA O PRÉ-SAL | Petronotícias




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PETROBRÁS REABRE NEGOCIAÇÃO DAS SONDAS PARA O PRÉ-SAL

A Petrobrás reacendeu a discussão que envolvia a Sete Brasil e a Ocean Rig ao anunciar que pedirá uma nova rodada de propostas em envelopes fechados para as duas empresas concorrentes. As duas estavam disputando as 21 sondas de perfuração para águas profundas que serão construídas no Brasil, quando começaram a discustir judicialmente os termos da licitação.

A Sete Brasil, que tem 10% de participação da própria Petrobrás, apresentou dois pacotes de propostas. Um para a construção de 15 navios-sonda e outro para fazer seis plataformas semi-submersíveis. Porém a Ocean Rig ofereceu um pacote de afretamento de cinco sondas por um preço menor, a US$ 584 mil a diária por cada unidade. Foi quando começou a confusão.

A Sete Brasil recorreu da decisão, requerendo que a Ocean Rig fosse desclassificada da concorrência. A alegação da companhia criada este ano seria de que a Ocean Rig não tem capacidade de levar adiante suas propostas, apesar de este tipo de classificação caber apenas à Petrobrás em processos licitatórios. Cerca de uma semana depois do pedido da Sete BR, a Ocean Rig estava negociando com a Petrobrás a refutação do recurso que a rival apresentou à estatal.

O mercado esperava que não houvesse concorrência na licitação das 21 sondas, visto que foi com alarde que uma grande parceria para a criação da Sete Brasil, entre a própria Petrobrás, bancos de investimento e fundos de pensão, foi anunciada. No entanto, a Ocean Rig entrou na briga para competir por cinco sondas e acabou levando com o preço menor. A avaliação do mercado para que o preço possa ter chegado ao valor mais baixo é de que a tecnologia Dual Drilling das sondas propostas pela companhia tornaria o projeto mais competitivo.

A Ocean Rig, controlada pela grega Dryship, tem acordo com os estaleiros Eisa e Mauá, do Grupo Sinergy, para a construção das sondas, enquanto a Sete Brasil, formada pelos bancos Santander, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, pelos fundos Previ, Petros, Funcef, Valia e Lakeshore Financial Partners Participações, além da Petrobrás, tem acordo com as empresas Queiroz Galvão Óleo e Gás, Odebrecht Óleo e Gás, Etesco / OAS, Petroserv, Odjfells e Seadrill.

 

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