CPI DA PETROBRÁS QUER DEVASSA NOS SIGILOS DE PAULO ROBERTO COSTA E SEUS FAMILIARES
A Comissão Parlamentar Mista que investiga denúncias contra a Petrobrás aprovou nesta quarta-feira (16) a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal do ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal Paulo Roberto da Costa e de alguns de seus familiares, e ainda do doleiro Alberto Yousseff. Ambos foram presos pela operação Lava Jato da Polícia Federal. Na sessão desta quarta, os parlamentares que compõe a CPI mista aprovaram diversos requerimentos de forma simbólica, na qual não é registrado o voto individual de cada parlamentar devido ao consenso em torno das propostas. Os requerimentos que pediram a quebra dos sigilos de Costa e Yousseff tiveram que ser votados nominalmente.
Esta foi a terceira tentativa da comissão de fazer uma devassa nas informações dos dois suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimentou cerca de R$ 10 bilhões. Paulo Roberto Costa é considerado um dos chefes da quadrilha. Investigações da operação Lava-Jato apontam que o ex-diretor da Petrobrás ajudou empresas de fachada mantidas pelo doleiro Alberto Youssef a fechar contratos com a estatal do petróleo.
Além das quebras de sigilo, a comissão também aprovou convite ou convocação de 54 pessoas, entre as quais o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal em Curitiba, responsável pelo processo da Lava Jato. Os integrantes da CPI mista também aprovaram a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico das duas filhas e dos dois genros do ex-diretor da Petrobrás, Arianna Azevedo Costa Bachmann, Shanni Azevedo Costa Bachmann, Humberto Sampaio de Mesquita e Márcio Lewkowicz.Os quatro são acusados pelo Ministério Público de atuarem em conjunto com Costa para destruir documentos relacionados aos supostos crimes investigados na operação. Eles também serão convocados para darem explicações à CPMI, conforme requerimentos também aprovados nesta quarta.
ADITAMENTOS DE VALOR AUTORIZADOS “AD REFERENDUM” PELO DIRETOR COSTA QUE IMPLICARAM EM SUPERFATURAMENTO BILIONÁRIOS NAS OBRAS DO COMPERJ E RNEST. Ainda que estabelecido nos procedimentos corporativos da Petrobras, demandado pelo seu modelo de governança referente a obrigação da submissão prévia à autoridade competente de ato decisório com vista a obtenção da autorização previa para decisões importantes na Gestão, ai incluída a celebração de aditamentos de valores relevantes, o Ex Diretor PR Costa e atual prisioneiro, não era muito afeto a essa pratica corporativa. Com frequência, sem observância as análises técnicas, comerciais, tributárias e jurídicas pertinentes, o Diretor Paulo Roberto Costa,… Read more »