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JUSTIÇA APROVA IDA DE PAULO ROBERTO À CPI MISTA DO CONGRESSO

Juiz Sergio MoroA justiça do Paraná autorizou o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa a prestar depoimento na CPI mista do Congresso Nacional. O juiz Sergio Moro (foto) concedeu a autorização, mas Costa terá o direito de ficar calado.

Os parlamentares articularam a ida do ex-diretor ao Congresso depois que vazaram nomes de governadores, senadores e deputados citados por ele nos depoimentos à Polícia Federal, apontados por ele como envolvidos num esquema de propinas em contratos da Petrobrás.

Entre os citados por Costa, estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado, Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina, assim como os senadores  Francisco Dornelles e Delcídio Amaral, e o deputado Eduardo Cunha. Da lista de quatro “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobrás tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, Cid Gomes, atual governador do Ceará, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República, morto no mês passado em um acidente aéreo. Todos os parlamentares ou seus representantes negaram as participações no esquema.

A escolta de Paulo Roberto até Brasília será feita pela Polícia Federal, mas ele não precisará ficar algemado durante a sessão, já que ele não é acusado de crime envolvendo violência ou grave ameaça.

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