RENATO DUQUE DEIXA CARCERAGEM DA POLÍCIA FEDERAL EM CURITIBA
O ex-diretor de serviços da Petrobrás Renato Duque (foto) foi solto na início da tarde desta quarta-feira (3), após ficar preso por quase três semanas na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba. Duque foi preso no dia 14 de novembro, inicialmente por um prazo de cinco dias, mas teve a prisão transformada de temporária para preventiva pelo juiz Sergio Moro, que viu risco de fuga para fora do país. Na noite de terça (2), no entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki revogou a prisão.
O ex-diretor é acusado pelas investigações da Polícia Federal de ter participado do esquema de desvios na Petrobrás, tendo sido um dos citados pelo também ex-diretor Paulo Roberto Costa como um dos envolvidos. Segundo Costa, Duque teria recebido percentuais de contratos em diversas áreas dentro da Petrobrás, com o repasse de parte do dinheiro para o PT.
O ex-gerente executivo da área de serviços Pedro Barusco, braço direito de Duque na época em que estavam na estatal, também vem cooperando com as investigações e já se comprometeu a devolver quase US$ 100 milhões desviados para contas no exterior.
Apesar de ter recebido o direito de deixar a prisão, Duque continua proibido de sair do país. A decisão de Teori Zavascki determinou que o ex-diretor entregasse o passaporte, o que já foi feito. Duque está ainda proibido de mudar de endereço sem autorização da Justiça e deve comparecer a todos os atos do processo, inclusive, mediante intimação por qualquer meio.
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