DE LUCA VAI FALAR SOBRE OPORTUNIDADES DO MERCADO BRASILEIRO DURANTE A OTC

O ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) João Carlo de Luca irá participar da Offshore Technology Conference (OTC) 2015, em Houston, para falar sobre as oportunidades de negócios no mercado brasileiro. Com experiência no setor, De Luca discorrerá também sobre as conquistas da indústria brasileira e a maneira como isso afeta as chances do setor no país, em palestra marcada para o segundo dia da feira (5), entre 16h e 18h, na sala 202.

Serão levadas em conta as conquistas brasileiras em águas ultraprofundas na área do pré-sal, com uma política de conteúdo local classificada como consistente, além de questões envolvendo a Petrobrás e a estimativa de crescimento na produção média de óleo no Brasil, de 2,7 milhões de barris diários para 4,2 milhões de barris por dia até 2020. A OTC ocorrerá em Houston, entre os dias 4 e 7 de maio, e reunirá os mais importantes agentes do setor offshore de todo o mundo.

De Luca deixou a presidência do IBP no final de março, dando lugar a Jorge Camargo, que ocupava o cargo de diretor do instituto. Em seu último evento como presidente do IBP, De Luca afirmou que os maiores problemas para o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil são os desafios regulatórios para a exploração do petróleo e gás, desde a emissão de licenças até a questão do conteúdo local.

Uma flexibilização da legislação nacional, como ocorrido no Reino Unido, Colômbia e México, poderia recolocar o Brasil na posição de “queridinho do mercado”, de acordo com o ex-presidente do IBP. Tal flexibilização passaria pela revisão do conteúdo local como critério de oferta nos leilões de concessão. De Luca, na ocasião, defendeu uma simplificação e desburocratização do tema, com estabelecimento de um mínimo de conteúdo local, sem fazer do tema um fator para melhor pontuação das ofertas.

A falta de um calendário com intervalos regulares para leilões de concessão foi criticada pelo ex-presidente do IBP. Segundo De Luca, uma previsibilidade nesta questão poderia gerar mais empregos e oportunidades no país.